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O que startups iniciantes podem aprender com as big techs

Google, Amazon, Facebook e Apple não apenas conquistaram sucesso notável, mas são espelhos para startups iniciantes

17 mar 2024 - 06h20
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Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures
Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures
Foto: Divulgação

As startups iniciantes enfrentam inúmeros desafios ao entrar no competitivo cenário empresarial, mas têm a oportunidade de aprender valiosas lições com as grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs. Google, Amazon, Facebook e Apple não apenas conquistaram sucesso notável, mas também estabeleceram padrões inovadores e estratégias eficazes que podem ser inspiradoras para empreendedores no início da jornada.  

Primeiramente, essas gigantes da tecnologia são conhecidas pela cultura de inovação constante. Elas lançam produtos revolucionários e estão sempre em busca de novas maneiras de melhorar e transformar as ofertas. Nesse sentido, startups podem aprender que o sucesso não é apenas alcançado por meio de uma única ideia brilhante, mas sim de um compromisso constante com a inovação. 

A mentalidade de "pensar fora da caixa" e a disposição para arriscar são elementos cruciais para permanecer relevante e competitiva no mercado. 

As big techs também priorizam a experiência do usuário e têm compreensão profunda das necessidades e dos desejos de seus clientes. Com isso em mente, as startups devem colocar o cliente no centro de suas operações. A coleta de feedback, a adaptação rápida às mudanças nas preferências e o desenvolvimento de produtos centrados no usuário são estratégias que contribuem significativamente para o sucesso. 

Cultura empresarial

Uma cultura empresarial forte é outro ponto-chave entre grandes players. Portanto, a definição de valores claros e a criação de um ambiente que promova a colaboração, a transparência e a inovação são fundamentais para atrair talentos e manter a coesão interna. Tudo isso ajuda não apenas na gestão, mas também na construção de uma marca reconhecível e confiável no mercado. 

A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças no ambiente de negócios também vem à tona. Pivotar, ajustar estratégias rapidamente e abraçar transformações são cruciais, especialmente em um mundo empresarial dinâmico e volátil. 

Vale ainda lembrar que as big techs dedicam parte significativa de seus recursos ao investimento em pesquisa e desenvolvimento e na adoção de tecnologias emergentes. Sendo assim, a integração de recursos como inteligência artificial, análise de dados e automação pode ser fundamental para o crescimento sustentável de uma startup. 

Ao incorporar essas práticas em estratégias de negócios, as startups podem construir alicerces sólidos para se tornarem os líderes de amanhã no cenário empresarial global. 

(*) Ana Paula Debiazi é CEO da Leonora Ventures, corporate venture builder catarinense que impulsiona o crescimento de startups que atuam com tecnologias inovadoras no setor de varejo, logística e educação.

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