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ONS prevê economia próxima a R$ 400 milhões com adoção de horário de verão

O estudo mostra que a medida pode melhorar a eficiência do sistema interligado de energia elétrica nos meses de outubro a fevereiro

24 set 2024 - 09h35
(atualizado às 10h00)
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Resumo
Adoção do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, mas decisão depende do Ministério de Minas e Energia e do presidente Lula.
Linhas de transmissão de energia
Linhas de transmissão de energia
Foto: REUTERS/Jason Lee

A adoção do horário de verão pode gerar uma economia próxima a R$ 400 milhões, segundo divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na segunda-feira, 23. O órgão produziu uma nota técnica para ser avaliada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que deve, junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidir ou não pela implementação da medida.

De acordo com o documento, o horário de verão poderá trazer uma redução de até 2,9% da demanda máxima noturna em cenários de afluências críticas. A medida promoveria uma economia significativa no custo da operação entre os meses de outubro e fevereiro.

O estudo estima que a redução de custo de combustível termoelétrico seria de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e de R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico. A projeção refere-se aos meses de outubro deste ano a fevereiro de 2025.

O estudo destaca ainda que o horário de verão contribui para uma maior eficiência do sistema interligado de energia, mas não que haveria um gasto menor de energia elétrica por causa da medida.

O impacto maior ocorre no período entre 18h e 19h, horário que costuma ser o de demanda máxima. Com a medida, esse pico seria postergado em até duas horas, permitindo, segundo o ONS, que a compensação pela saída da micro e minigeração distribuída (MMGD) fotovoltaica, e toda a geração de fonte solar, possa ser feita de forma mais prolongada.

“A decisão pelo retorno do Horário de Verão é uma atribuição do Poder Executivo. O estudo foi apresentado ao ministro Alexandre Silveira na semana passada e agora será avaliado pelo Ministério de Minas de Energia”, afirma Marcio Rea, diretor-geral do ONS, no comunicado de divulgação do estudo.

Fonte: Redação Terra
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