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Open Banking: entenda como isso pode ajudar suas finanças

O famoso “Sistema Financeiro Aberto” começa a mostrar seus resultados no Brasil

18 fev 2023 - 02h00
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Foto: Adobe Stock

Na esteira do lançamento do Pix e da política de incentivo à competitividade no setor financeiro, promovida pelo Banco Central, foi lançado em 2021 o Open Banking, termo em inglês que faz referência ao "Sistema Financeiro Aberto". 

Desde então, o sistema está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, tanto que, de acordo com estudo da Global Open Finance Index, desenvolvido pela Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford, o Brasil deve ultrapassar o Reino Unido ainda este ano ou, no máximo, em 2024, e assumir a liderança global de adeptos ao serviço.

Em termos práticos, ele consiste na padronização e no compartilhamento de dados de clientes entre os bancos para que os serviços bancários atendam às necessidades do público de forma personalizada. Ou seja, ao compartilhar essas informações, a instituição terá a possibilidade de avaliar seu perfil e identificar qual o produto mais indicado para o seu momento, como empréstimos, investimentos e consultorias em geral. 

Nada de compartilhar extratos em PDF, Excel, prints ou fotos mal formatadas. Você poderá compartilhar os dados que serão tratados e analisados de maneira profissional e com tecnologia de ponta.

Como isso pode beneficiar você

Essa possibilidade de compartilhamento o torna interessante e benéfico para a maioria das pessoas que realizam movimentações bancárias, pois, com isso, provedores de serviços financeiros também poderão ajudar, baseado no perfil detectado, a tomar decisões precisas, bem como, oferecer ferramentas de organização orçamentária como acompanhamento de gastos, visualização objetiva de orçamento pessoal, áreas de economia e possibilidades de investimento, além de estabelecer um planejamento mais realista e um maior controle a fim de tomar decisões mais conscientes.

Lucas Radd aposta no Open Finance para ajudar um comportamento financeiro mais consciente
Lucas Radd aposta no Open Finance para ajudar um comportamento financeiro mais consciente
Foto: Divulgação

Claro, que por ser relativamente novo, existem muitas dúvidas, e até mesmo receio em relação ao sistema, principalmente para pessoas que estejam em uma situação financeira mais delicada, com dívidas, e afins. Porém, é importante lembrar, que nestes casos, as pessoas podem não tomar as melhores decisões, muitas vezes se precipitando. 

Por isso, é importante que utilizem o Open Banking, pois dará a possibilidade de receberem acompanhamento de profissionais certificados para apoiar nas decisões. E esses profissionais contarão com informações completas providas pelo Open Banking.

Confiança dos prestadores de serviços

Além disso, o fato de ser patrocinado e fiscalizado pelo Banco Central, garante uma maior confiança dos prestadores de serviços. Por fim, ao autorizar a consulta dos dados bancários, o usuário realiza o login apenas com sua senha de acesso e nunca com a sua senha de transações, o que assegura que nenhuma operação poderá ser realizada sem o seu consentimento.

Serviços como esse são fundamentais para que em uma sociedade como a nossa, que possui cerca de 80% das famílias endividadas, amadureça um novo comportamento financeiro mais consciente.

(*) Lucas Radd é sócio-fundador e CEO da Rufy, plataforma de saúde financeira.

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