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Para sua viagem

Qatar aceita dólar, mas rial é mais indicado

13 dez 2013 - 07h15
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De praias ao deserto. É essa diversidade de biomas que o Qatar oferece. O país está localizado na costa nordeste da Península Arábica e é conhecido como um emirado do Oriente Médio, ou seja, é administrado por um membro da classe dominante, a Casa de Thani, desde o século XIX. O local mais visitado do país é sua capital, Doha, também seu principal centro econômico, cultural e financeiro, concentrando mais de 80% da população. Em 2010, a cidade foi escolhida como sede da Copa do Mundo de 2022. 

Segundo o diretor geral da Operadora Século XXI, Pedro Javier, a melhor época para viajar ao Qatar é do final de outubro até o início de maio, no inverno, que ocorre no tempo contrário ao do hemisfério sul. Nessa época, já encerraram também as festividades religiosas como o Ramadã, que acontece entre setembro e final de outubro, mês no qual os muçulmanos praticam o jejum. “Esse período não é indicado porque os restaurantes e o comércio fecham, então o turista não aproveitará a viagem. Já o verão não é indicado porque o Qatar é um dos países mais quentes do mundo, rodeado por desertos. Sua temperatura pode chegar a 49º em Doha”, explica.

A moeda corrente do Qatar é o Riyal Qatari, que na cotação do dia 9 de dezembro, estava valendo R$ 0,63 e US$ 0,27. Javier explica que como o Qatar é um destino que se vende muito combinado a outros, pois fica muito distante do Brasil e não tem tantas atrações como em Dubai, por exemplo, a sugestão é que o turista brasileiro, para não perder na troca da moeda, caso compre um pacote de poucos dias, utilize cartão de crédito, que é amplamente aceito, inclusive em táxis. O dólar americano é aceito em diversos estabelecimentos, porém os catarianos geralmente devolvem o troco em sua moeda local, utilizando uma conversão mais cara. Já para o turista que irá passar mais dias no país árabe, vale a pena trocar o real pelo rial antes de viajar. Caso precise trocar já no destino, é possível comprar a moeda no aeroporto ou em bancos.

Javier informa que um dos pacotes mais vendidos é combinado com outros destinos: Dubai e Abu Dhabi, ambas parte dos Emirados Árabes. O pacote é de nove dias em hotéis a partir de quatro estrelas. Seu preço é de US$ 1.100 (R$ 2,5 mil) por pessoa em apartamento duplo, incluindo também passeios com guia em português. É possível fazer um passeio nas dunas do deserto e um citytour incluindo as ilhas artificias em formatos de pérola (The Pearl, no inglês), além de visitar os mercados de especiarias, como o Souq Waqif, onde os turistas podem tirar fotos com falcões, aves de status no Catar.

Para quem preferir ir direto ao Qatar, é possível comprar pacotes de quatro dias, a partir de US$ 495 (R$ 1,1 mil), por pessoa em apartamento duplo, incluindo citytour em Doha e translados. Nesse caso, os passeios devem ser pagos separadamente: o passeio nas dunas custa US$ 90 por pessoa, com duração de seis horas e o citytour incluindo as ilhas de pérola, US$ 60 por pessoa. As passagens aéreas para o Qatar variam de US$ 1.400 a 1.800 (de R$ 3,2 mil a R$ 4,1 mil) , dependendo da temporada. 

No Qatar, o estrangeiro precisa de um novo visto a cada entrada. Para os turistas que param na capital Doha, o visto é o de permanência, emitido pelo próprio hotel, de acordo com o período da hospedagem. O visto custa cerca de US$ 110 dólares por pessoa. Por conta do tempo que o visto leva para ser emitido, é preciso uma preparação de no mínimo 15 dias para viajar ao país. “É um país muito seguro, com ótima infraestrutura. Mas os brasileiros que o visitam devem prestar atenção aos costumes do local e tentar segui-los enquanto estiverem por lá, pois é um povo muito tradicional em seus costumes religiosos”, lembra Javier.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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