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Orçamento para presentes de Natal precisa ser calculado antes de ir às compras; veja dicas de consultor

Décimo terceiro salário e outros bônus de fim de ano podem acabar levando o consumidor a gastar mais do que pode

14 dez 2024 - 05h00
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Resumo
Consultor financeiro recomenda destinar 20% a 30% do décimo terceiro salário para presentes de Natal, caso consumidor não tenha dívidas em aberto, mas faz alerta contra as armadilhas do parcelamento.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Faltando uma semana para o Natal, a correria nos shoppings e centros comerciais aumenta e o desespero por ainda não ter a lista de presentes completa também. Mas para que o momento de confraternização não se torne uma dor de cabeça, é preciso calcular bem o quanto será gasto com as lembrancinhas.

O consultor financeiro Pedro Zava considera que, aqueles que estão com as contas todas em dia, sem nenhuma dívida, podem destinar de 20% a 30% do décimo terceiro salário para presentes. Mas quem tem débitos em aberto, precisa focar em quitá-los para só então pensar em presentear alguém.

"Esse é um percentual para uma pessoa que talvez não seja um grande investidor ainda, mas já está conseguindo poupar um dinheiro, uma poupança mensal, algo do tipo", afirma Zava.

Estando com tudo em dia e liberado para ir às compras, o consultor aconselha que o consumidor opte pelo cartão de crédito apenas se não houver incidência de juros - e se a pessoa souber usar isso ao seu favor, por exemplo, alocando o dinheiro que seria pago no produto em um rendimento.

Zava ainda dá o alerta para que consumidores não caiam nas armadilhas de dividir uma compra em muitas vezes, mesmo que as parcelas sejam muito baixas.

"O parcelamento não é bom em nenhuma hipótese quando esse consumidor não tem uma vida financeira controlada. Pode ser de 220 parcelas sem juros, não é bom para esse consumidor. Porque a parcela mensal vai acabar desestruturando o orçamento familiar desse consumidor", diz.

Para o período de festas, Pedro Zava também aconselha a não ter vergonha de negociar, seja em lojas de shopping ou de rua. A barganha é bem-vinda, principalmente, quando o consumidor compra à vista ou em grande quantidade, como quando vamos presentear vários familiares.

O consultor financeiro ressalta que, este período do ano, com o décimo terceiro salário e possíveis bônus que muitos funcionários recebem, pode ser propício para começar a estruturar uma reserva de emergência.

Como o próprio nome diz, a reserva é um valor para imprevistos e dá segurança para quem quer começar a investir ou ter mais flexibilidade com seus gastos.

"Quando o consumidor já tem a sua reserva de emergência iniciada, montada, a vida dessa pessoa fica muito mais saudável financeiramente, que impacta na família, impacta na saúde mental, saúde física", defende Zava.

Fonte: Redação Terra
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