Ozempic, medicamento usado para emagrecimento, pode ficar mais caro com plano de Trump; entenda
Presidente eleito dos Estados Unidos promete aumentar tarifas de produtos dinamarqueses
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O plano do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump de assumir o controle da Groenlândia, a maior ilha do mundo e território autônomo dentro do reino da Dinamarca, pode impactar no preço do Ozempic, remédio usado contra diabetes e perda de peso.
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Nas últimas semanas, Trump aumentou a pressão sobre as autoridades dinamarquesas para vender a ilha. O republicano prometeu impor tarifas “muito altas” à Dinamarca se ela não vender a ilha --extremamente valiosa por suas reservas de minerais e petrolíferas-- para os Estados Unidos.
Se Trump impuser tarifas altas à Dinamarca, isso poderá, pelo menos temporariamente, aumentar o preço ao consumidor americano da Ozempic, de acordo com especialistas americanos ouvidos pela CNN. Atualmente, cada pacote do Ozempic custa US$ 1 mil (R$ 6 mil, na cotação atual), sem descontos ou abatimentos.
Embora a Groenlândia seja um território autônomo, mais da metade do seu orçamento vem da Dinamarca. A gigante farmacêutica dinamarquesa chamada Novo Nordisk, que é responsável pelo Ozempic, que produz no país o ativo do medicamento, chamado de semeaglutida.
Trump indicou pela primeira vez a intenção de comprar a Groenlândia em 2019, durante seu primeiro mandato como presidente dos EUA. Sobre essa segunda tentativa, autoridades dinamarquesas e europeias responderam negativamente, dizendo que a Groenlândia não está à venda e que sua integridade territorial deve ser preservada.
Ozempic
O Ozempic se tornou sensação para pessoas que desejam perder peso, uma vez que apresenta efeitos favoráveis na diminuição do apetite e, consequentemente, no emagrecimento. O medicamento é vendido sem retenção da receita, isto é, embora seja obrigatório a apresentação dela, a farmácia não precisa mantê-la. Isso facilita a compra por pessoas que não têm indicação médica, incluindo aquelas que adquirem para fins estéticos.
