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Países em desenvolvimento precisam adotar medidas para limitar impacto de reforma da dívida, diz FMI

1 dez 2021 - 11h51
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Reestruturar as dívidas soberanas locais deverá exercer um papel cada vez mais importante nos mercados emergentes, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, embora os governos precisem adotar medidas para limitar o impacto em bancos locais e investidores.

Logo do FMI em sua sede em Washington
04/09/2018
REUTERS/Yuri Gripas
Logo do FMI em sua sede em Washington 04/09/2018 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

A fatia da dívida emitida por países em desenvolvimento em seus mercados locais subiu de 31% para 46% nas últimas duas décadas, disseram Peter Breuer, Anna Ilyina e Hoang Pham, do FMI, em publicação em um blog nesta quarta-feira.

"Por um lado, a reestruturação da dívida doméstica pode ser mais fácil de conseguir", escreveram os autores, acrescentando que isso pode ser alcançado através de mudanças nos termos dos contratos da dívida na lei doméstica.

No entanto, com a maior parte da dívida local detida por credores domésticos, as dificuldades com a dívida soberana podem facilmente se espalhar para bancos, fundos de pensão, famílias e outras partes da economia no país, e as autoridades precisam adotar medidas preventivas para minimizar o contágio.

O FMI disse em junho que sete dos países mais pobres do mundo estão sob estresse da dívida, enquanto outros 29 têm alto risco de também sofrerem com isso. Nos últimos anos uma série de países reestruturou tanto a dívida local quanto externa, como a Argentina em 2020.

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