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Paixão por vinhos se transformou em negócio

A microempresária Cindy Lakeman, que começou vendendo 100 rótulos, hoje tem 300 e trabalha com a meta de oferecer 500 até dezembro

31 mai 2021 - 23h06
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Em dezembro de 2019 a hondurenha Cindy Lakeman decidiu transformar a paixão por vinhos num negócio lucrativo. Depois de ter ficado alguns anos cuidando das filhas pequenas, ela, que é advogada de formação, resolveu voltar à ativa vendendo vinhos para amigos e conhecidos que gostam da bebida. Nessa época se tornou uma microempreendedora individual (MEI) e trabalhava de casa, vendendo bebidas por meio do aplicativo WhatsApp.

A carteira de clientes foi aumentando e o passo seguinte, que era ter um site próprio para expor os produtos, foi interrompido pela pandemia. "Na época, havia muitas incertezas."

Conversando com um parente, descobriu a possibilidade de abrir a sua loja, a Vinho Lovers Club, num shopping virtual. A primeira tentativa não deu certo, porque ela entrou em um marketplace que cobrava uma taxa muito alta. Na segunda tentativa, em julho de 2020, em outro shopping virtual, no qual a comissão era menor, a estratégia foi bem sucedida. "Dias depois começaram as primeiras vendas e foi aquela correria, tudo da sala de casa", lembra Cindy.

De 20 garrafas por mês, ela começou a vender 100, depois 300 e chegou a 500 em setembro. Em outubro, ela não conseguia mais emitir nota fiscal, pois seu faturamento já excedia o limite de MEI, que é de R$ 6,5 mil mensais. Resultado: teve de deixar de ser MEI, contratou um contador e virou microempresária. Em novembro e dezembro, quando a empresa voltou a funcionar, Cindy passou de mil garrafas vendidas por mês. "Com a pandemia, os restaurantes fecharam e peguei o boom de vendas de vinhos", reconhece.

O passo seguinte foi transferir a empresa para uma sala comercial, contratar uma pessoa para ajudar nas embalagem e ter à disposição três motoboys que fazem serviço de entrega local, mais rápida, reembolsado pelo marketplace.

A microempresária que começou vendendo 100 rótulos, hoje tem 300 e trabalha com a meta de oferecer 500 até dezembro. O negócio que começou com investimento de R$ 50 mil em estoques já anda com as próprias pernas e dá lucro. O site está em operação, mas a maior parte das vendas ocorre no marketplace. "O site é a vitrine", diz, ponderando que o consumidor se sente mais seguro em comprar quando há uma marca conhecida chancelando o negócio.

No momento, ela não tem planos de abrir uma loja física por conta do abre e fecha da pandemia. A perspectiva é continuar no comércio online, que ela acredita ter vindo para ficar, por causa da facilidade.

Estadão
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