Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Para maioria dos trabalhadores, reajuste não supera inflação

Com reajustes menores do que a inflação, salário do trabalhador perde poder de compra

23 ago 2022 - 06h00
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Adobe Stock

Até o momento, a maior parte dos trabalhadores brasileiros recebeu reajuste salarial igual ou menor do que a inflação: apenas 20,7% dos reajustes negociados ficaram acima da variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Ou seja, para estes, o reajuste causa ganho real sobre a inflação. 

Enquanto isso, 35,4% tiveram valores iguais ao índice e 43,9% não repuseram nem a inflação, mostra análise dos resultados das negociações de 2022 feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O estudo do Dieese mostra ainda que, comparando os salários que subiram e os que caíram, a queda foi maior do que a alta. Considerando apenas as negociações com aumento real (reajustes acima do INPC), a variação real média foi de 0,59%. 

Já analisando somente as negociações com reajustes abaixo da inflação, a variação real média foi de -2,19%. Com isso, a variação real média de todos os reajustes no ano é de -0,84%.

Considerando apenas os reajustes de julho, registrados no Mediador (sistema do Ministério do Trabalho e Previdência) até 10 de agosto, 31,8% resultaram em ganhos acima da inflação de 12 meses medida pelo INPC/IBGE, segundo análise do Dieese. Já os reajustes iguais a esse índice foram observados em 20,8% dos casos; e abaixo dele, em 47,3%.

Como ficaram os reajustes salariais por setor 

Quando dividido por setor econômico, o estudo do Dieese mostrou que os setores que comércio e indústria reajustaram melhor do que o setor de serviços. 

No acumulado do ano, até julho, reajustes iguais ou acima do INPC foram mais frequentes no comércio (69,6%). 

Na indústria, o percentual de resultados iguais e acima da inflação (65%) é um pouco inferior ao observado no comércio, mas é no setor industrial que se nota o maior percentual de reajustes com aumentos reais (26,9%). 

Já no setor de serviços, mais da metade dos reajustes (52,6%) ficaram abaixo da inflação.

Redação Dinheiro em Dia
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade