Para trabalhar home office, 45% dos profissionais aceitam até redução salarial
Em pesquisa feita com mais de 57 mil profissionais de 49 países, Deel traz relatório de novos hábitos de trabalho pelo mundo
Pesquisa da Deel revela que profissionais priorizam flexibilidade no trabalho e mudanças constantes de emprego, valorizando mais isso do que altos salários.
Compilando as opiniões de mais de 57 mil profissionais ao redor do mundo, a Deel, empresa global de RH, traz o resultado de diversas pesquisas feitas em sua comunidade do LinkedIn e mergulha nas últimas tendências em hábitos de trabalho, vida digital, movimentações de carreira, entre outros temas.
Entre as descobertas – como se comportam no ambiente digital, quais são as preferências na gestão do trabalho, as férias ideais e a carreira no dia a dia – a pesquisa revelou um dado interessante sobre o que os profissionais priorizam em relação a remuneração e salários:
• Flexibilidade vs. salário + todas as empresas deveriam oferecer opções de trabalho flexíveis
45% priorizam ter um regime de trabalho flexível e considerariam aceitar uma redução salarial se a posição for totalmente remota. Apenas 16% consideram um bom salário mais importante. Isso pode ser explicado pelo fato de que muitos talentos – especialmente os mais jovens – não estão familiarizados com nenhum outro modo de trabalho e, portanto, dão tanta importância a isso ao fazer sua escolha.
Há outro resultado da pesquisa que apoia a conclusão de que as opções de trabalho flexíveis são predominantes. 73% dos entrevistados acreditam que todas as empresas deveriam oferecer opções de trabalho flexíveis.
• Mudança constante de emprego
66% das pessoas entrevistadas consideram adequado que entre três e cinco anos seja o tempo ideal de permanência no mesmo emprego. Acabaram-se os tempos em que alguém buscava “fazer carreira” em uma empresa, hoje a mudança de emprego é comum.
• Férias ideais
Para quase metade dos profissionais, entre três e quatro semanas de folga - por ano - seria um tempo razoável para tirar férias. No entanto, parece que quando se trata de desconectar, nada parece ser suficiente: 42% acreditam que mais de cinco ou seis semanas é o tempo ideal.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.