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Peso argentino do mercado paralelo atinge mínima recorde, com diferença para o câmbio oficial superior a 50%

17 jan 2024 - 15h21
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A taxa de câmbio do peso no mercado paralelo da Argentina depreciou acentuadamente em 5,6% nesta quarta-feira, atingindo mínima recorde de 1.250 por dólar, com sua diferença em relação à taxa oficial indo acima de 50%, ressaltando a pressão renovada sobre a moeda combalida.

Nota de peso argentino em meio a cédulas de dólar
17/10/2022
REUTERS/Agustín Marcarian
Nota de peso argentino em meio a cédulas de dólar 17/10/2022 REUTERS/Agustín Marcarian
Foto: Reuters

O país luta contra uma inflação de mais de 200%, o que prejudica a poupança e torna os ativos em peso menos atraentes. A taxa de câmbio oficial do peso, próxima a 819 pesos por dólar, desvalorizada acentuadamente no mês passado, é sustentada por controles rígidos de capital.

Analistas afirmam que uma indexação que enfraquece o peso oficialmente em cerca de 2% a cada mês não é suficiente para acompanhar a alta inflação, fazendo com que a diferença na taxa de câmbio aumente, mesmo que permaneça muito menor do que antes da desvalorização de dezembro.

Uma medida para permitir que importadores liquidem os títulos recém-emitidos por meio de mercados cambiais paralelos para ter acesso à moeda estrangeira também pressionou o peso, disseram operadores.

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