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Hidrogênio verde: Petrobras investirá R$ 90 milhões em planta-piloto no RN

As obras, em cooperação com o Senai, serão executadas pela Weg, e a previsão é de que a planta para teste entre em operação no primeiro trimestre de 2026

10 out 2024 - 17h35
(atualizado às 20h07)
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RIO - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 10, que vai investir R$ 90 milhões na construção da sua primeira planta-piloto de hidrogênio renovável, em cooperação com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (Senai ISI-ER).

As obras serão executadas pela Weg, e a previsão é de que a planta para teste entre em operação no primeiro trimestre de 2026.

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, destaca que a produção de hidrogênio renovável a partir da eletrólise da água utilizando energia solar reduz a emissão de gases de efeito estufa e promove o uso de recursos naturais abundantes e sustentáveis no País.

"É o primeiro passo para futuras iniciativas comerciais no segmento de hidrogênio sustentável", disse Tolmasquim, em nota.

O hidrogênio renovável será gerado pelo processo de eletrólise da água com uso de energia solar, que consiste na quebra das moléculas de água por meio de uma corrente elétrica, separando o hidrogênio e o oxigênio.

A Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, que foi construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, terá capacidade de produção ampliada de 1,1 MWp (megawatt pico) para 2,5 MWp, suprindo a demanda elétrica da unidade-piloto de eletrólise de 2 MW a ser instalada.

A usina de eletrólise será testada em diferentes modos de operação, aproveitando a conexão com a malha de distribuição de energia elétrica e o sistema de armazenamento de energia já instalado na unidade.

Segundo a Petrobras, o hidrogênio produzido será usado para geração de energia e em estudos sobre a adição em gás natural, alimentando microturbinas cujo desempenho e integridade estrutural serão testados com a mistura desses dois componentes.

"Vale ressaltar que a Petrobras é a primeira companhia brasileira a estudar os efeitos da adição de hidrogênio renovável ao gás natural em microturbinas", destacou a estatal.

Estadão
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