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Petrobras discute construção de plataforma no Rio para prolongar nível de produção do pré-sal

Com entrada de unidade no campo Búzios 12, pico da produção do pré-sal pode ser estendido pelo menos em mais um ano, segundo estatal

2 abr 2025 - 14h40
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RIO - A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, vai levar nesta quarta-feira, 2, à reunião da diretoria da estatal a proposta de construção de uma plataforma do tipo FPSO (flutuante, de produção, armazenagem e transferência) com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia e também exportar gás natural, via Rota 3, para o Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro.

O objetivo é instalar a unidade no campo Búzios 12, uma nova aposta da estatal para garantir o nível da produção na região do pré-sal nos próximos anos. Com a entrada de Búzios 12, o pico da produção do pré-sal será estendido pelo menos em mais um ano, "provavelmente para 2032?, disse a executiva.

"O que aconteceu é que, em Búzios (campo no pré-sal da bacia de Santos), nós achamos 54 metros de óleo abaixo da profundidade, que normalmente é água. Então, Búzios 12 ainda vai ter mais 47 metros de óleo. É um espetáculo", informou Sylvia.

Petrobras analisa proposta de construção de plataforma com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia
Petrobras analisa proposta de construção de plataforma com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia
Foto: Marcos de Paula/Estadão / Estadão

Segundo ela, a decisão sobre a construção da plataforma será tomada ainda em abril, e que espera acelerar o processo para que a licitação seja realizada ainda no primeiro semestre do ano. "Estou correndo", afirmou. "Búzios 12 foi um trabalho espetacular. A gente fez o que era esperado em 14 meses em 6/7 meses", explicou.

Mais uma vez, o sistema de contratação será via BOT (construção, operação e transferência, na sigla em inglês). "Porque BOT é a melhor coisa agora, não é? Porque o financiamento fora é difícil e a gente faz essa parte", avaliou.

"Não podemos ter um campo e não tirar o melhor dele. Então, fazer Búzios 12 é garantir, tratar aquele supergigante maravilhoso como ele deve ser tratado. Tirando o óleo que pode ser tirado da melhor forma possível, mais economicamente possível. Vamos ter uma exportação de gás, que vai ser legal", concluiu a geóloga.

Estadão
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