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Petrobras fecha na menor cotação desde 2005 e arrasta Bovespa

Índice recuou 0,3%, a 46.574 pontos; ação da petrolífera fechou em R$ 13,72

26 fev 2014 - 17h29
(atualizado às 20h02)
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O principal índice da Bovespa encerrou no vermelho nesta quarta-feira, fortemente pressionado pelos papéis da Petrobras, cuja ação preferencial registrou seu menor nível de fechamento desde novembro de 2005, após o balanço trimestral da estatal não animar os investidores.

O Ibovespa caiu 0,25%, a 46.599 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,8 bilhões. O lucro líquido da Petrobras, divulgado na noite de terça-feira, recuou 18,9% no quarto trimestre ante igual etapa de 2012 e a divisão de abastecimento seguiu apresentando prejuízo apesar dos reajustes nos preços dos combustíveis.

"Há muito pouco no balanço e no plano estratégico da Petrobras que dê um senso de urgência aos mercados para comprar as ações, apesar dos níveis dos preços cada vez mais difíceis de ignorar", disseram os analistas Vinicius Canheu e Andre Sobreira do Credit Suisse, em relatório.

As ações preferenciais da estatal recuaram 3,53%, a R$ 13,68, cotação de fechamento mínima desde 29 de novembro de 2005, e as ordinárias perderam 2,86%, a R$ 12,90.

Os analistas do Credit Suisse destacaram que os resultados ficaram relativamente em linha com o esperado, mas a geração de caixa foi fraca e o balanço patrimonial se deteriorou ainda mais, com piora dos índices de alavancagem.

A queda dos papéis da estatal ofuscou o avanço de ações de outras empresas que divulgaram resultados acima das projeções médias de analistas consultados pela Reuters, como Embraer, Ambev e Telefônica Brasil.

A ação da Embraer subiu mais de 4% na sessão. Os analistas do BB Investimentos Mário Bernardes Junior e Gabriela Cortez destacaram que a empresa teve "expressivo crescimento de margem Ebitda, como consequência dos ganhos de eficiência" e pelo efeito de alguns itens não recorrentes.

Outro destaque foi a ação da Anhanguera Educacional, que teve o segundo dia de forte alta e acumula ganhos de mais de 15% nas duas últimas sessões, depois de ter recuado fortemente em meio a especulações sobre possível cancelamento da fusão com a Kroton. A ação da Vale ficou quase estável, com investidores aguardando o resultado da mineradora na noite desta quarta.

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