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Petrobras (PETR4): novo plano reduz riscos sobre dividendos

19 nov 2024 - 10h11
(atualizado às 10h44)
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Petrobras (PETR4). Foto: iStock.
Petrobras (PETR4). Foto: iStock.
Foto: Suno

Nesta segunda-feira (18), a Petrobras (PETR4) adiantou detalhes sobre o seu plano estratégico para o período entre 2025-29, e em relatório, o BTG Pactual afirma que os números reduzem os riscos acerca dos dividendos da companhia.

Vale destacar que o novo plano estratégico da Petrobras foi deliberado pela diretoria executiva na quinta-feira passada (14), mas ainda será apreciada pelo conselho de administração em reunião agendada para a próxima quinta (21).

"Os números divulgados devem aliviar preocupações sobre riscos que poderiam comprometer a continuidade de pagamentos robustos de dividendos", diz o BTG Pactual em relatório.

De acordo com a casa, a curva de investimentos da companhia pode trazer um maior potencial de crescimento para os dividendos da Petrobras, "que têm sido fundamentais para o desempenho das ações PETR4".

"Considerando o piso de US$ 45 bilhões em dividendos ordinários para os próximos cinco anos, o DY seria de 10%. Se os US$ 10 bilhões adicionais em dividendos extraordinários forem pagos, o DY subiria para 13%, com base no preço atual das ações da Petrobras", projeta o relatório.

Ainda que a companhia não tenha mencionado os dividendos extraordinários para 2024, os analistas não interpretam isso como retenção de lucros. Na verdade, esperam uma proposta de distribuição especial de US$ 4 bilhões para este ano.

Em suma, a casa vê a divulgação inicial do plano de investimentos da Petrobras como "encorajadora", uma vez que sugere que as preocupações com as mudanças adversas na política de dividendos e no plano estratégico são "infundadas".

Os analistas afirmam que a Petrobras segue bem posicionada para manter retornos consistentes aos acionistas e reitera recomendação de compra, com preço-alvo de US$ 19 para os ADRs negociados em Nova York.

Entre os principais pontos positivos da tese de PETR4, a casa cita visibilidade operacional, baixa exposição ao aumento da taxa Selic, vantagens de um real mais fraco e um perfil de pagamento de dividendos favorável.

Já o maior risco para a Petrobras, diz o BTG, está associado à queda no preço do petróleo, ainda que, na visão da casa, isso pareça precificado.

Suno
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