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Petrobras poderá antecipar operação de nova plataforma em Búzios para este ano, diz CEO

14 out 2024 - 13h44
(atualizado às 16h20)
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A Petrobras PETR4.SA poderá antecipar para este ano a entrada em operação do navio-plataforma Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, afirmou nesta segunda-feira a presidente da companhia, Magda Chambriard.

"A gente espera que ela (a plataforma) entre até o fim deste ano, ou no máximo bem no iniciozinho do ano que vem", afirmou a executiva, durante café da manhã com jornalistas, destacando que a unidade estava prevista no atual planejamento estratégico para 2025.

Chambriard também informou que o navio-plataforma Maria Quitéria, que vai operar no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, nas águas do Espírito Santo, deverá entrar em operação ainda neste mês. Essa plataforma também estava inicialmente prevista para 2025.

"A Agência Nacional do Petróleo já deu licença, o Ibama já autorizou, então, agora falta a gente conectar o Maria Quitéria e colocar em produção", disse.

Também presente no evento, a diretora-executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, afirmou que a companhia deverá relançar nas próximas semanas licitação para a contratação de duas plataformas para o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), após iniciativas anteriores não terem tido sucesso.

"A nossa ideia é ver se realmente a gente simplificou SEAP 1 e 2 de forma que facilite também para os fornecedores, e a agilização também", afirmou. "Estamos confiantes que devemos conseguir talvez até um prazo um pouco menor na fabricação, visto que há muita similaridade dos dois (navios-plataformas)."

BACIA DE CAMPOS

Chambriard destacou ainda que a companhia está "incomodada" com a produção na Bacia de Campos e destacou que a bacia tem um fator de recuperação de 17% no seu total.

"Campos é uma bacia que pode produzir nos próximos 40, 50 anos, quem sabe a mesma quantidade de petróleo que ela produziu até hoje, éclaro que sem o pico de produção que ela já teve, mas estaremos voltados para o melhor aproveitamento da Bacia de Campos e das possibilidades de produção que essa bacia nos traz", afirmou.

Nessa linha, a companhia buscará contratar no mercado um navio-plataforma para maior aproveitamento da produção nos campos de Marlim Sul e Marlim Leste.

MARGEM EQUATORIAL

Sobre exploração de novas fronteiras de óleo e gás, a diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, afirmou que a ANP suspendeu prazos para exploração definidos no contrato de concessão de área da petroleira estatal, na Bacia da Foz do Rio Amazonas (AP), na Margem Equatorial, em meio a uma demora para a obtenção de licenças.

A Petrobras atualmente aguarda um retorno do Ibama sobre um pedido de reconsideração feito pela companhia no ano passado, após o órgão ter negado uma licença de perfuração na área. O Ibama não tem um prazo definido para responder.

"Fechamos toda e qualquer demanda de não atendimento aos manuais do Ibama... Acredito que neste ano a gente tenha retorno da equipe técnica", disse Coppetti, durante o café da manhã.

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