Petrobras: quanto Magda Chambriard deve receber no comando da estatal?
Magda Chambriard deve voltar à estatal onde iniciou sua carreira, agora com o cargo e salário mais alto da Petrobras
Magda Chambriard foi anunciada como possível nova presidente da Petrobras, se sua nomeação for aprovada. Seu salário e benefícios somam mais de R$ 4.3 milhões e ela possui Mestrado em Engenharia Química pela UFRJ.
Logo após a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, o nome de Magda Chambriard foi anunciado para assumir o cargo. Caso sua nomeação seja aprovada pelo Comitê de Pessoas e pelo Conselho de Administração da estatal, Magda assumirá a mais alta posição na maior petroleira brasileira. O salário faz jus à altura do cargo: R$ 133.149,57 é a remuneração mensal do presidente da Petrobras.
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Segundo a tabela de remuneração dos cargos da administração da petroleira, além do salário há uma série de gratificações destinadas a alta chefia. O salário e benefícios da presidente é, inclusive, muito próximo aos valores destinados aos oitos diretores da estatal.
Confira as remunerações dadas ao presidente da Petrobras:
- Gratificação natalina: R$ 144.245,37;
- Gratificação de férias: R$ 133.149,57;
- Passagem área: R$ 4.333,34 por mês;
- Auxílio moradia: R$ 4.331,91 por mês;
- Plano de saúde: R$ 7.489,39 por mês;
- Previdência complementar: R$ 17.665,75 por mês;
- PPP Ano Base 2023 - parcela à vista: R$ 1.654.506,23;
- PED: R$ 5.996,91 por mês;
- Quarentena: R$ 133.149,57 em seis parcelas.
Esses valores são referentes ao período de abril de 2024 a março de 2025. Ao todo, a soma de tais remunerações ultrapassa os R$ 4,3 milhões, mas nem todos os benefícios vão direto para a conta do presidente, considerando, por exemplo, a previdência complementar e o plano de saúde.
Quem é Magda Chambriard
Segundo currículo divulgado pela própria Petrobras, Magda Chambriard é mestre em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ (1989) e Engenheira Civil pela UFRJ (1979), e se especializou em engenharia de reservatórios e avaliação de formações e posteriormente em produção de petróleo e gás, na hoje denominada Universidade Petrobras.
Iniciou sua carreira na Petrobras, em 1980, atuando sempre na área de produção, onde acumulou conhecimentos sobre todas as áreas em produção no Brasil. Foi cedida à ANP, para assumir assessoria da diretoria de Exploração e Produção em 2002, quando atuava como consultora de negócios de E&P, na área de Novos Negócios de E&P da Petrobras.
Na ANP, logo após assumir a assessoria, assumiu também as superintendências de exploração e a de definição de blocos, com vistas a rodadas de licitação. Foi responsável pela implantação do Plano Plurianual de Geologia e Geofísica da ANP, que resultou na coleta de dados essenciais para o sucesso das licitações em bacias sedimentares de novas fronteiras.
Assumiu a Diretoria da ANP em 2008 e a Diretoria Geral em 2012, tendo liderado a criação da Superintendência de Segurança e Meio Ambiente, Superintendência de Tecnologia da Informação, os trabalhos relativos aos estudos e elaboração dos contratos e editais, além dos estudos técnicos que culminaram na primeira licitação do pré-sal, além das licitações tradicionais sob regime de concessão.