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Petrobras reduz perdas e Bovespa fecha com alta de 0,14%

As ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 3,1%, após recuarem mais de 7% durante a sessão

29 jan 2015 - 18h22
(atualizado em 30/1/2015 às 09h39)
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<p>O Ibovespa teve variação positiva de 0,14%, a 47.762 pontos, após cair 1,44% no pior momento do dia</p>
O Ibovespa teve variação positiva de 0,14%, a 47.762 pontos, após cair 1,44% no pior momento do dia
Foto: AP

Após um pregão bastante volátil, a bolsa brasileira fechou com ligeira alta nesta quinta-feira (29), uma vez que as ações da Petrobras reduziram as perdas e notícias corporativas pontuais levantaram alguns papéis de peso, aliviando a pressão sobre o principal índice da Bovespa.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,14%, a 47.762 pontos, após cair 1,44% no pior momento do dia. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,67 bilhões.

Segundo o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, a ligeira alta da bolsa teve um componente de recuperação, após as perdas de 1,85% da véspera.

A ação da produtora de bebidas Ambev, cuja recomendação foi elevada para compra ante neutra pelo Citi, e a companhia de meios de pagamento Cielo, que divulgou balanço do quarto trimestre bem recebido pelo mercado, ajudaram a sustentar o índice no azul.

O analista do UBS, Frederic De Mariz, disse em relatório que as fortes receitas da Cielo mostraram resiliência e compensaram os custos mais altos que o esperado, mantendo a recomendação de compra para os papéis.

Em alta

As companhias do setor elétrico Light e Cemig fecharam com as maiores valorizações do Ibovespa, em meio a comentários do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

O ministro disse que as negociações do governo federal com bancos para um terceiro empréstimo às distribuidoras de energia elétrica estão em fase de conclusão. Ele ressaltou, porém, que as conversas estão sendo conduzidas pelo Ministério da Fazenda.

A produtora de celulose Fibria subiu quase 3%, com investidores reagindo ao seu resultado operacional acima do previsto e prejuízo menor que o esperado. Executivos da empresa afirmaram em teleconferência que continuam otimistas com o cenário para a celulose.

As ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 3,1%, após recuarem mais de 7% na sessão, na sequência de baixa superior a 10% na quarta-feira (28). Investidores continuam preocupados com o tamanho de uma baixa contábil relacionada a escândalo de corrupção que não foi incluída no balanço do terceiro trimestre não auditado divulgado pela empresa.

Em teleconferência com investidores e analistas, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que a estatal pode não declarar ou não pagar dividendos em caso de não ter lucro em determinado período e pode declarar o dividendo e não realizar o pagamento se tiver lucro.

Em queda

A mineradora Vale acabou fechando com perdas superiores às ações da Petrobras, afetando também a Bradespar, que tem participação na empresa. Analistas esperam que a mineradora anuncie ainda nesta semana proposta de dividendos para 2015, em um momento de cautela diante da queda dos preços do minério de ferro.

Por sua vez, os papéis do Bradesco, que reagiram em alta no início do pregão ao balanço do banco, viraram para o negativo com avaliações mais conservadoras de analistas, incluindo reservas quanto ao cenário para 2015 diante da fraca atividade econômica.

Os analistas do BTG Pactual previram que o ritmo de expansão do lucro do banco vai perder força em 2015, para cerca de 15%.

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