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Petrobras "trabalha duro" para manter Rnest, diz presidente

11 jun 2014 - 18h49
(atualizado às 19h06)
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Operário checa amostra de óleo na plataforma de petróleo Cidade Angra dos Reis, no campo de Lula, Rio de Janeiro. A produção da Petrobras no Brasil e exterior somou 2,55 milhões de barris/dia de óleo equivalente em março, alta de 0,63 por cento ante o mês anterior e de 2,6 por cento na comparação com o volume extraído um ano antes, informou a empresa nesta quarta-feira. 16/02/2011.
Operário checa amostra de óleo na plataforma de petróleo Cidade Angra dos Reis, no campo de Lula, Rio de Janeiro. A produção da Petrobras no Brasil e exterior somou 2,55 milhões de barris/dia de óleo equivalente em março, alta de 0,63 por cento ante o mês anterior e de 2,6 por cento na comparação com o volume extraído um ano antes, informou a empresa nesta quarta-feira. 16/02/2011.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A Petrobras já investiu US$ 15 bilhões na Refinaria do Nordeste (Rnest), também conhecida como Abreu e Lima, e "trabalha duro" para cumprir orçamento atual de US$ 18,5 bilhões, disse nesta quarta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, em depoimento a uma CPI mista no Congresso Nacional.

Os valores envolvendo as obras da refinaria são alvo de suspeitas e integram um dos eixos investigados por duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). "Trabalhamos firme, estamos... brigando para manter esses US$ 18 bilhões e meio", disse a presidente da estatal. "Hoje nós estamos a US$ 15 bilhões nessa refinaria... Nós estamos trabalhando duro para ajustar tudo isso."

O orçamento preliminar do projeto, divulgado ainda em 2005, era da ordem de US$ 2,5 bilhões. Segundo a executiva, as obras da Rnest estão 87% concluídas. Graça argumentou que o elevado montante já utilizado na construção deve-se não apenas à refinaria em si, que conta com dois trens de refino de tipos diferentes de petróleo, mas também à toda a infraestrutura externa na área da unidade.

No longo depoimento prestado à comissão formada por senadores e deputados, a executiva refutou diversas vezes acusações de que as atividades da empresa têm sido realizadas de forma displicente, ou até mesmo de maneira criminosa. "Nós não podemos aceitar, definitivamente, algumas colocações de que a gente não tem procedimentos", afirmou.

"Eu represento os empregados da Petrobras e sou a presidente deles. E nós não aceitamos que tenhamos feito contas de qualquer maneira", disse à comissão.

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