Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Petroleiras menores escalam rápido, mas crescimento requer simplificação e royalties condizentes

Executivos reunidos na Rio, Oil & Gas afirmam que o avanço da produção independente no Brasil será mais agressivo e sustentado quanto menor for a burocracia estatal

29 set 2022 - 05h59
Compartilhar
Exibir comentários

RIO - Impulsionadas pela compra de campos maduros da Petrobras, a produção de pequenas e médias petroleiras passou de 3 mil para 150 mil barris por dia em cinco anos. Essa expansão vai acelerar no curto prazo, quando campos já negociados mudarem de mãos e suas operações forem recauchutadas, aponta a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), que reúne 39 empresas.

Exploração de petróleo em campo terrestre, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte. Foto: Divulgação/3R Petroleum
Exploração de petróleo em campo terrestre, no polo Potiguar, no Rio Grande do Norte. Foto: Divulgação/3R Petroleum
Foto: Divulgação/3R Petroleum / Estadão

Em que pese a justa euforia do setor, executivos reunidos pela entidade no Rio de Janeiro, por ocasião da Rio, Oil & Gas, afirmam que o avanço da produção independente no Brasil será mais agressivo e sustentado quanto menor for a burocracia estatal e mais ajustado forem os royalties à sua realidade financeira.

De acordo com o secretário executivo da Abpip, Anabal Santos, a produção das empresas associadas deve alcançar a casa dos 220 mil barris diários nos próximos meses. O salto estará ligado à transição da operação em três polos, negócios que avançaram entre o fim de 2021 e início desse ano.

Um deles é o polo Carmópolis, no Sergipe, que tem 11 concessões compradas por US$ 1,1 bilhão pela Carmo Energy (Cobra). Outro é o polo Potiguar, com 22 campos em terra e no mar do Rio Grande do Norte que foram adquiridos pela 3R Petroleum ao preço de US$ 1,38 bilhão.

Completa o trio o polo Bahia-Terra, com 28 campos onshore nas bacias do Recôncavo e Tucano. O contrato de compra deve ser assinado pelas compradoras consorciadas PetroRecôncavo e Eneva a qualquer momento, tão logo seja superado imbróglio na Justiça. O negócio está paralisado por uma liminar obtida pela Aguila Energia, antiga ofertante desclassificada do processo pela Petrobras sob a alegação de falta de lastro financeiro à operação.

Para Santos, além dessa engorda relacionada à absorção de operações ativas da Petrobras, a produção das empresas independentes vai ser cada vez mais incrementada por meio de ganhos de eficiência e campanhas de revitalização desses campos, em produção há décadas. No polo Bahia-Terra, por exemplo, o primeiro óleo é de 1958.

Resultado de eleição não impacta no plano de investimento, diz Petrobras
  • Petrobras venderá todas as refinarias previamente acordadas, diz ministro
  • 'Leilões do petróleo tendem a continuar, não importa quem vença as eleições', diz Roberto Ardenghy
  • Estadão
    Compartilhar
    TAGS
    Publicidade
    Seu Terra












    Publicidade