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Petróleo fecha em alta de 5% com temor de bombardeio de petrolíferas no Irã

Greves de trabalhadores de portos na costa do Golfo e na costa leste norte-americana também geram apreensão no mercado quanto à oferta do produto

3 out 2024 - 16h57
(atualizado às 17h01)
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O petróleo fechou em forte alta nesta quinta-feira, 3, na medida em que investidores temem que o avanço do conflito no Oriente Médio possa ameaçar a oferta da commodity. A cotação saltou mais de 5% na sessão, diante de notícias de novo ataque do Irã a Israel, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dizer que a possibilidade de Israel bombardear instalações petrolíferas do Irã estava sendo discutida com representantes israelenses; e conforme Israel sinaliza nova incursão no Líbano.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 5,14% (US$ 3,61), a US$ 73,71 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 5,03% (US$ 3,72), a US$ 77,62 o barril. Ambos alcançaram seus maiores níveis desde agosto.

Segundo Bruno Cordeiro, da StoneX, agentes também monitoram greves de funcionários de portos localizados na costa do Golfo e na costa leste norte-americana. "Há um receio grande por parte do mercado de que essa greve, caso se estenda, possa afetar de maneira mais significativa as exportações do óleo bruto para os Estados Unidos". diz.

Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, afirma que algumas vozes otimistas estão surgindo, colocando o patamar de US$ 100 por barril de volta à mesa (em setembro, o petróleo rondou os US$ 70, o nível mais baixo em três anos . Ainda assim, de acordo com a analista, é improvável que o petróleo ultrapasse a faixa de US$ 88-90 por barril, dado que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados estão se preparando para aumentar a produção até o final do ano.

A trajetória de alta do petróleo se intensificou com o ataque do Irã a Israel no primeiro dia de outubro, em contraste com a desvalorização do produto em setembro. /Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão
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