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Petróleo fecha em alta de mais de 2%, depois de ataques do Irã em Israel

O barril do petróleo tipo Brent para dezembro avançava 4,23% às 14h27, a US$ 74,73, destoando de setembro, quando a cotação ficou em torno de US$ 70

1 out 2024 - 15h16
(atualizado às 16h02)
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O petróleo avançou mais de 2% no pregão desta terça-feira, 1º, depois de o Irã atacar Israel e elevar as tensões no Oriente Médio. Os preços chegaram a avançar mais de 5% nas máximas do dia e recuaram depois que o ataque cessou e as perdas foram mensuradas.

Analistas da AJ Bell alertam que o salto nos preços do petróleo pode criar pressões inflacionárias e que o ambiente geopolítico incerto deve ampliar a procura por ativos seguros, como o dólar e o ouro.

Nas máximas, os preços do petróleo chegaram a saltar mais de 5%, na esteira do ataque. Às 14h27 (de Brasília), o petróleo WTI para novembro subia 4,40%, a US$ 71,15, e o Brent para dezembro avançava 4,23%, a US$ 74,73. Às 14h55 (de Brasília), o petróleo WTI para novembro subia 3,04%, a US$ 70,25, e o Brent para dezembro avançava 2,80%, a US$ 73,17.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 2,44% (US$ 1,66), a US$ 69,83 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,59% (US$ 1,86), a US$ 73,56 o barril.

Segundo o analista da StoneX, Bruno Cordeiro, o clima de guerra no Oriente Médio "contribui para a volatilidade do mercado, e podemos ver uma movimentação, uma amplitude maior da variação dos preços nas próximas sessões".

Robert Yawger, da Mizuho, avalia que os mercados têm se tornado mais resilientes quanto aos conflitos no Oriente Médio. Porém, quando os conflitos respingaram diretamente em um importante produtor internacional da commodity, é inevitável que pressões altistas se instalem, por riscos de oferta.

Ele diz que o embate corre o risco de tirar do mercado até 1,5 milhão de barris por dia em exportações iranianas, enquanto outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) podem relutar em intervir para preencher a lacuna. "Se você tirar esses barris do mercado, o preço do petróleo bruto global vai subir e você reintroduzirá um problema de inflação novamente", diz Yawger.

Queda interrompida

Mesmo com as tensões do Oriente Médio, onde estão seis dos 15 maiores produtores de petróleo do mundo, o barril de Brent mantinha até a semana passada uma trajetória de queda, com a cotação rondando os US$ 70. Ainda que tenha fechado a sessão da sexta-feira, 27, com alta de 0,53% para US$ 71,98, caiu 3,49% na semana passada, seguindo a tendência das anteriores.

O nível em torno de US$ 70 foi o mais frequente em setembro, mas antes, desde 2021, a cotação tinha se mantido acima dessa marca. O patamar mais baixo do petróleo, desvalorizado, levava o mercado do setor, nos últimos dias, a questionar por que a estatal brasileira ainda não havia reduzido os preços dos combustíveis. Operadores do setor esperavam uma redução de preços nos combustíveis, que a disparada do petróleo nesta terça-feira torna mais difícil. /Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão
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