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Petróleo fecha em alta, impulsionado por dólar desvalorizado

3 mai 2021 - 16h17
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 3, em sessão que contou com um dólar desvalorizado apoiando os preços da commodity. Há também perspectivas de recuperação da demanda global, mas a preocupação com o avanço da covid-19 na Índia, terceiro maior consumidor global de petróleo, preocupa o mercado, e limita os ganhos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para junho avançou 1,43%, a US$ 64,49. O Brent para julho, por sua vez, subiu 1,20%, a US$ 67,56 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Indicadores da economia dos Estados Unidos contribuíram para o enfraquecimento do dólar. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria dos EUA, elaborado pelo ISM, recuou a 60,7 em abril. Analistas previam que o dado ficasse em 65.

Já os investimentos em construção no país avançaram 0,2% em março ante fevereiro, abaixo da previsão de alta de 1,8% dos analistas. Por outro lado, o euro se fortaleceu com notícias sobre a flexibilização de viagens para a União Europeia e dados da Alemanha. Cotado em dólar, o petróleo ficou mais atrativo aos detentores da divisa.

Pelo lado da oferta, o ministro de Petróleo do Iraque, Ihsan Abdul Jabbar, disse nesta segunda-feira não esperar que o preço da commodity caia abaixo de US$ 65 por barril e ressaltou que preços baixos não deverão ser uma preocupação depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) começar a reduzir cortes em sua produção, a partir deste mês.

No entanto, o ING aponta sinais de que a produção no Irã, que não está incluída nas obrigações de corte da Opep, começa a aumentar, mesmo sem a retirada de sanções pelos EUA. Na visão do banco holandês, isso representa um "risco claro de alta" ao panorama da oferta da commodity, caso a tendência prossiga.

Em relação aos riscos para a demanda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda sobre os casos de covid-19 na Índia, e a cientista chefe do órgão multilateral, Sumya Swaminathan, disse que a vacinação no país não será suficiente para diminuir agora as infecções pela doença, já que o processo de imunização demora "algum tempo" para ter efeito sobre o alastramento do vírus.

Na visão do ING, o pico da doença ainda não ocorreu na Índia, o que deve levar a um maior impacto na demanda de petróleo em maio, especialmente com uma queda nas compras de combustíveis.

Estadão
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