Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

PF deflagra operação contra ex-diretores da Americanas no Rio

Dois mandados de prisão foram expedidos, mas não foram cumpridos, pois os suspeitos estão fora do País

27 jun 2024 - 08h15
(atualizado às 08h47)
Compartilhar
Exibir comentários
Americanas fechou um acordo com credores em torno do plano de recuperação judicial
Americanas fechou um acordo com credores em torno do plano de recuperação judicial
Foto: PEDRO KIRILOS / Estadão Conteúdo  / Estadão

Dois ex-diretores da Americanas são alvo da Operação Disclosure, deflagrada nesta quinta-feira, 27, pela Polícia Federal. De acordo com as autoridades, o objetivo é esclarecer a suposta participação deles em fraudes contábeis que chegam ao montante de R$ 25,3 bilhões.

Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Além dos pedidos de prisão, e 15 mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal também determinou o sequestro de bens e valores destes ex-diretores que somam mais de meio bilhão de reais. Segundo o Ministério Público Federal, as prisões não foram cumpridas devido aos suspeitos estarem fora do País.

O MPF informou que a operação é fruto de investigação iniciada em janeiro de 2023, após a empresa ter comunicado ao mercado a existência de inúmeras inconsistências contábeis e um rombo patrimonial estimado, inicialmente, em R$ 20 bilhões. Pouco tempo depois, o MPF foi procurado pela atual diretora da empresa, que ajudou nas investigações. 

A apuração das autoridades aponta que foram praticadas operações de risco sacado, na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos.

Ainda segundo a PF, foram identificadas ainda fraudes envolvendo contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), que são incentivos comerciais geralmente utilizados no setor. No entanto, neste caso, eram contabilizadas VPCs que nunca existiram.

“A investigação revelou ainda fortes indícios da prática do crime de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como "insider trading”, associação criminosa e lavagem de dinheiro”, afirmou a PF em nota. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade