Phibro Animal Health registra lucro líquido de US$ 14,8 mi no 3º tri fiscal
São Paulo, 7 - A fabricante de produtos para saúde animal e nutrição na pecuária Phibro Animal Health registrou lucro líquido de US$ 14,8 milhões (US$ 0,37 por ação) no terceiro trimestre fiscal de 2019, encerrado em 31 de março, informou a companhia em balanço divulgado na segunda-feira, 6. O resultado representa queda de 25,2% em relação aos US$ 19,8 milhões (US$ 0,49 por ação) obtidos em igual intervalo de 2018. O lucro líquido ajustado foi de US$ 0,39 por ação, declínio de 15% na comparação anual.
A receita de vendas atingiu US$ 205,7 milhões no período, recuo de 1,53% ante os US$ 208,9 milhões reportados um ano antes. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou US$ 29,3 milhões, variação negativa de 14,3% ante US$ 34,2 milhões reportado no terceiro trimestre fiscal de 2018.
As vendas do segmento de saúde animal caíram 2,3%, para US$ 129,2 milhões, enquanto o setor de nutrição mineral faturou US$ 60,7 milhões, 3,5% a menos que o total obtido em igual período do ano passado.
"Estamos decepcionados com nossos resultados e perspectivas para o terceiro trimestre do ano fiscal. No período, vimos o setor de aves domésticas fazer escolhas sazonais de programas que reduziram a demanda por nossos produtos, e o setor lácteo doméstico continua em declínio. Também vimos uma inesperada suavidade em alguns mercados internacionais ", comentou o CEO da companhia, Jack Bendheim.
Para o acumulado do ano fiscal de 2019, que termina em 30 de junho, a empresa revisou para baixo as estimativas de orientação financeira. A Phibro espera obter receita líquida entre US$ 828 milhões e US$ 833 milhões, ante perspectiva anterior de US$ 850 milhões a US $ 875 milhões.
Quanto ao lucro líquido, a empresa projeta atingir entre US$ 57 milhões (US$ 1,40 por ação) e US$ 58 milhões (US$ 1,44 por ação), ante previsão anterior de US$ 63 milhões (US$ 1,54 por ação).
A companhia disse que espera vendas substancialmente mais fracas na China, já que a epidemia de peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) tende a reduzir a demanda por seus produtos. Com informações da Dow Jones Newswires