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PIB brasileiro deve cair 2,3% em 2016, prevê Goldman Sachs

1 dez 2015 - 13h51
(atualizado às 13h51)
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Demanda doméstica deve despencar mais de 6% em 2015
Demanda doméstica deve despencar mais de 6% em 2015
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / O Financista

A contínua deterioração da economia brasileira levou o Goldman Sachs a revisar suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). O banco norte-americano prevê contração de 3,6% neste ano e recuo de 2,3% em 2016. A informação é da Bloomberg News.

O Boletim Focus mais recente prevê contração menor, de 3,15% neste ano e -2,04% em 2016. O país caminha para a recessão mais longa – dois anos de PIB negativo – desde o início da década de 1930. 

"O que começou como uma recessão devido a uma necessidade de ajuste em uma economia que acumulou grande desequilíbrio macroeconômico está agora se transformando abertamente em uma depressão econômica causada por uma profunda contração da demanda doméstica", afirma Alberto Ramos, economista-sênior do Goldman Sachs, em nota.

Ramos prevê que a demanda doméstica deve despencar mais de 6% neste ano e enfrentar fortes ventos contrários, como inflação alta, deterioração do mercado de trabalho, maior inadimplência dos consumidores, entre outros desafios. 

Recessão prolongada  

A atividade econômica brasileira encolheu 1,7% no terceiro trimestre em relação segundo trimestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio pior que a queda de 1,2% esperada pelo mercado, segundo levantamento da Bloomberg News.   

Com o resultado, a economia brasileira acumula 3 trimestres consecutivos em patamar negativo pela primeira vez desde o início da série histórica, em 1996.   

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB despencou 4,5%, para R$ 1,481 bilhão, no maior tombo na comparação anual desde 1996. 

Os resultados foram pressionados pela demanda doméstica, com destaque para o consumo das famílias, que afundou 4,5% no terceiro trimestre, no pior resultado em base anual da série histórica, iniciada em 1996. Também na comparação com o terceiro trimestre de 2014, os investimentos despencaram 15%.

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