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PIB do Brasil subiu 0,8% no 1° trimestre de 2024, aponta IBGE

Mercado financeiro já esperava resultado de alta no Produto Interno Bruto brasileiro

4 jun 2024 - 09h09
(atualizado às 11h53)
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Resumo
O PIB do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, segundo o IBGE. Serviços e agropecuária puxam crescimento.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foto: Fábio Motta/Estadão / Estadão

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 4. O setor se serviços, que teve uma alta de 1,4% no período, foi que o que mais puxou o crescimento. Já a indústria, apresentou queda de 0,1%.

As expectativas do mercado financeiro já eram de alta. De acordo com o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,7 trilhões no primeiro trimestre deste ano.  Deste número, R$ 2,4 trilhões são referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 361,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. 

No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,2%, ante 17,5% no mesmo trimestre de 2023. Em relação ao 1º trimestre de 2023, o PIB avançou 2,5%. A Indústria (2,8%) e os Serviços (3,0%) avançaram no período, enquanto a Agropecuária (-3,0%) recuou.

O PIB apresentou crescimento de 0,8% na comparação do primeiro trimestre de 2024 contra o quarto trimestre de 2023, na série com ajuste sazonal. O destaque fica para o crescimento dos Serviços (1,4%) e da Agropecuária (11,3%). Já a Indústria (-0,1%) se manteve praticamente estável.

Indústria

Dentre as atividades industriais, as atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%) apresentaram queda. Já a Indústria de Transformação (0,7%) teve desempenho positivo.

Serviços

Nas atividades de Serviços houve crescimento em Comércio (3,0%), Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,6%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Transporte, armazenagem e correio (0,5%). Por outro lado, houve estabilidade nas atividades de Intermediação financeira e seguros (0,0%) e Administração, saúde e educação pública (-0,1%).

Confira o registro das outras atividades no primeiro trimestre:

Despesa

  • Despesa de Consumo das Famílias: +1,5%
  • Formação Bruta de Capital Fixo: +4,1%
  • Despesa de Consumo do Governo: 0,0%

Setor Externo

  • Exportações de Bens e Serviços: +0,2%
  • Importações de Bens e Serviços: +6,5%

Agropecuária

  • Agropecuária: -3,0%
  • Soja: -2,4%
  • Milho: -11,7%
  • Fumo: -9,6%
  • Mandioca: -2,2%

Indústria

  • Indústria: +2,8%
  • Indústrias Extrativas: +5,9%
  • Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos: +4,6%
  • Construção: +2,1%
  • Indústria de Transformação: +1,5%

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 apresentou crescimento de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 2,6% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,9%) apresentaram crescimento, enquanto a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) recuaram.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,7%), Atividades imobiliárias (3,2%), Outras atividades de serviços (2,7%), Informação e comunicação (2,3%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%) e Comércio (1,0%).

Na análise da demanda, houve altas na Despesa de Consumo das Famílias (3,2%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,1%), e queda na Formação Bruta de Capital Fixo (-2,7%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 0,8%.

Fonte: Redação Terra
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