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PIB dos EUA no 2º trimestre cresce ao maior ritmo desde 2011

Taxa anualizada indica alta de 4,6% no período, o melhor desemprenho desde o quatro trimestre de 2011

26 set 2014 - 10h49
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A economia dos Estados Unidos cresceu no ritmo mais rápido em dois anos e meio no segundo trimestre, em um sinal favorável para o restante do ano.

Pessoas caminham na quinta avenida enquanto buscam por promoções no dia de Natal, em Nova York. O setor privado dos Estados Unidos abriu 238 mil postos de trabalho em dezembro, acima do esperado, registrando o aumento mais forte em 13 meses, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira. 26/12/2013.
Pessoas caminham na quinta avenida enquanto buscam por promoções no dia de Natal, em Nova York. O setor privado dos Estados Unidos abriu 238 mil postos de trabalho em dezembro, acima do esperado, registrando o aumento mais forte em 13 meses, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira. 26/12/2013.
Foto: Carlo Allegri / Reuters

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O Departamento do Comércio elevou nesta sexta-feira sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para mostrar que a economia cresceu a uma taxa anual de 4,6%.

O melhor desempenho desde o quarto trimestre de 2011 refletiu um ritmo mais rápido de gastos empresariais e um crescimento mais forte nas exportações do que estimado anteriormente.

O perfil de crescimento mais forte oferece uma base mais firme para o terceiro trimestre. Até o momento, dados econômicos como atividade industrial, comércio e moradias sugerem que muito do ímpeto do segundo trimestre passou para o terceiro trimestre. As estimativas de crescimento para o período de julho a setembro chegam a até 3,6%.

A estimativa anterior para o PIB era de um avanço de 4,2% no segundo trimestre. A revisão ficou em linha com as expectativas de Wall Street. A economia registrou contração de 2,1% no primeiro trimestre.

Houve revisões para cima em todas as categorias, com a exceção de gastos de consumidores, onde gastos mais fortes com saúde foram compensados por fraquezas em gastos com lazer e bens duráveis.

O crescimento nos gastos de consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade economia dos EUA, ficou inalterado a uma taxa de 2,5%.

O gasto de empresas com equipamentos foi elevado a uma taxa de 11,2%, ante 10,7% anteriormente. As empresas também investiram mais em estruturas não residenciais, como perfurações de gás, além de pesquisa e desenvolvimento.

A demanda doméstica cresceu a um forte ritmo de 3,4%, em vez da taxa de 3,1% divulgada anteriormente.

O ritmo forte do crescimento da demanda doméstica ajuda a explicar os ganhos de empregos robustos durante o trimestre, como também a forte queda na taxa de desemprego.

As empresas acumularam US$ 84,8 bilhões em estoques no segundo trimestre, pouco acima dos US$ 83,9 bilhões divulgados anteriormente. Com isso, o acúmulo de estoques contribuiu com 1,42 ponto percentual ao crescimento do PIB em vez de 1,39 ponto percentual.

Ainda assim, existem poucos indícios de risco em estoques, um sinal positivo para o crescimento do PIB no terceiro trimestre.

Embora o comércio tenha sido um fardo pelo segundo trimestre consecutivo, o crescimento das exportações foi elevado a um ritmo de 11,1%, o mais rápido desde o quarto trimestre de 2010, ante uma taxa de 10,1%.

Os gastos relacionados ao mercado de moradias foi revisado para cima, como também os gastos governamentais.

Os lucros corporativos tiveram uma recuperação um pouco mais forte do que o relatado anteriormente, ante uma queda no primeiro trimestre.

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