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Plano Safra 2018/19 ofertará 2,1% mais recursos; ministro vê produção indo a 250 mi t

6 jun 2018 - 12h49
(atualizado às 13h07)
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O governo brasileiro vai oferecer um total de 194,37 bilhões de reais para o Plano Safra 2018/19, superando em 2,1 por cento os 190,25 bilhões do ciclo anterior, enquanto as taxas de juros para o crédito rural, que responde pela maior parte do montante, serão reduzidas em 1,5 ponto percentual.

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante coletiva de imprensa em Brasília 17/04/2018 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante coletiva de imprensa em Brasília 17/04/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Conforme o Ministério da Agricultura, serão 191,1 bilhões de reais para custeio e investimentos, 2,6 bilhões para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo Federal, contratos de opções, PEP, Pepro) e 600 milhões para subvenção ao seguro rural.

Para o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, os recursos podem permitir ao Brasil elevar a produção de grãos e oleaginosas para 250 milhões de toneladas no ciclo 2018/19, que se inicia oficialmente em 1º de julho.

A declaração foi dada em cerimônia no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Michel Temer e outras autoridades, para lançamento do Plano Safra.

Segundo o detalhamento apresentado pela pasta, as operações de custeio contarão com 151,1 bilhões de reais, dos quais 118,8 bilhões com juros controlados (taxas fixadas pelo governo) e 32,3 bilhões com taxas livres.

Os juros de custeio foram reduzidos para 6 por cento ao ano para os médios produtores (com renda bruta anual de até 2 milhões de reais) e para 7 por cento ao ano para os demais. Já as taxas para os financiamentos de investimento ficaram entre 5,25 por cento e 7,5 por cento ao ano

Parte dos recursos captados em Letras de Crédito do Agronegócio será destinada ao financiamento complementar de custeio e de comercialização, com juros de até 8,5 por cento ao ano, segundo o ministério.

Para o apoio ao setor cafeeiro, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) está destinando 4,9 bilhões de reais para financiamentos de custeio e de comercialização.

A pecuária também foi beneficiada dentro do Plano Safra. De acordo com o ministério, o apoio contempla prazo de até dois anos no crédito de custeio para a retenção de matrizes bovinas de leite, suínas, caprinas e ovinas, ao passo que também foi aprovada linha de financiamento de até 50 milhões de reais para capital de giro a cooperativas de leite, com juros de 7 por cento ao ano e 12 meses de prazo para pagamento.

Além disso, os pecuaristas também poderão contar com empréstimos para aquisição de animais para reprodução ou criação, a juros controlados de 7 por cento ao ano e limite de 450 mil reais por beneficiário no ano agrícola.

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