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Por que as fintechs são as que mais crescem no mercado de startups?

Transformando a vida de pessoas com soluções inovadoras, fintechs devem crescer em média 15% ao ano até 2028

29 jul 2024 - 06h15
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Foto: Freepik

Alguns fatores, como a digitalização, novas preferências de clientes e investimentos podem explicar como as fintechs ganharam o mercado, rapidamente, nos últimos 10 anos. De acordo com um levantamento global da consultoria Mckinsey, essas startups devem crescer em média 15% ao ano até 2028. 

Já na América Latina, nenhum outro país tem mais fintechs que o Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), mais de 1.400 fintechs existem atualmente no país. Esse mercado em crescimento atrai, principalmente, os mais jovens. Segundo a consultoria Ernst & Young (EY), 51% da Geração Z já utiliza um serviço de uma fintech. Esse movimento acontece pela procura, principalmente, por parte dos mais jovens, por serviços menos burocráticos, ágeis e transparentes.

Com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito, o Klubi buscou um lugar diferente no mercado de consórcios, que já tem mais de 60 anos. O primeiro passo da fintech foi garantir o lugar como primeira a receber autorização do Banco Central para operar como administradora de consórcios no país. Fundada em 2020, a fintech triplicou de tamanho no ano passado e já originou mais de R$ 500 milhões em créditos oferecendo consórcios automotivos. 

A última inovação do Klubi foi um novo produto para reinventar os consórcios: A fintech criou a “Compra Planejada”, único consórcio com data exata para receber o crédito. A modalidade foi lançada em uma parceria com a Vivo para compra de celulares. 

“Acredito que o nosso crescimento se deve, principalmente, ao foco que temos em oferecer uma alternativa de acesso ao crédito bastante simplificada. No Klubi, a contratação pode ser feita 100% pelo site ou app e o usuário pode escolher o valor, o número de mensalidades que deseja e acompanhar a situação de sua cota adquirida em tempo real no aplicativo, o que atribui muita comodidade e transparência no processo”, destaca o CEO, Eduardo Rocha.

Já a tecnologia da fintech Payface permite que os consumidores efetuem pagamentos de maneira rápida e segura usando apenas o reconhecimento facial. Ao eliminar a necessidade de cartões ou dispositivos móveis, a empresa está presente em sete estados e já tem parcerias estratégicas com grandes redes varejistas e de moda.

"Desde o nosso lançamento, temos trabalhado incansavelmente para expandir nossa presença e estabelecer parcerias estratégicas com diversos setores. Nosso objetivo é oferecer soluções inovadoras que simplifiquem e melhorem a vida de nossos clientes através de compras e autenticações mais seguras usando somente o rosto", afirma Eládio Isoppo, CEO da Payface.

A Transfero, por sua vez, também está inovando no mercado com o Transfero Crypto Checkout, um processador de pagamentos que permite que empresas de varejo aceitem pagamentos em cripto e recebam o equivalente em real no mesmo dia, sem se preocupar com a volatilidade das criptomoedas. A solução já está disponível para os lojistas que utilizam a VTEX.

"O grande diferencial do Crypto Checkout é a possibilidade de oferecer mais um método de pagamento para os seus clientes brasileiros — e potencialmente estrangeiros —, sem precisar entender desse mercado. O cliente faz o pagamento usando as suas criptos, mas o lojista recebe em real no mesmo dia e pode transferir para a sua conta bancária logo em seguida pelo nosso dashboard. No final, ele ainda consegue uma redução em até 50% das taxas comparando com as vendas feitas via cartões de crédito" explica Márlyson Silva, CEO da Transfero.

O protagonismo do Pix

Mais novo queridinho das transações, o Pix é responsável por incluir 71,5 milhões de pessoas no sistema financeiro, de acordo com o Banco Central. “Por meio das fintechs, o Pix chegou mais fácil e rápido aos brasileiros que adotaram em larga escala. Hoje temos mais de 800 entidades autorizadas participantes do Pix, sendo grande parte composto pelas fintechs. A U4C é participante Pix desde o seu surgimento, em novembro de 2020, e vem contribuindo para a evolução dos pagamentos instantâneos ao ecossistema”, diz Túlio Iannini, CEO da U4C, instituição de pagamentos autorizada pelo Banco Central. 

Ao oferecer soluções Pix para empresas, desenvolvedores de softwares e fintechs, além de uma plataforma para criação de bancos digitais white-label, a empresa mineira tem como missão democratizar o acesso aos serviços financeiros por meio de tecnologia de ponta. 

Em um mercado constantemente impactado pela variação cambial e pelos altos e baixos da economia mundial, a Agrotoken, empresa de tokenização de commodities, nasceu com o propósito de transformar a forma como as operações são realizadas neste segmento vital da economia. 

"Acreditamos que a tokenização pode oferecer mais segurança, transparência e eficiência para o agronegócio, mitigando os riscos associados às flutuações econômicas e cambiais", afirma Anderson Nacaxe, country manager da Agrotoken. "Nossa missão é tornar as transações mais simples e acessíveis para todos os players do setor, desde pequenos produtores até grandes exportadores."

Neste mercado, a tokenização de commodities permite a digitalização de ativos físicos, como milho e soja, convertendo-os em tokens que podem ser facilmente negociados em plataformas digitais. Este processo não só facilita a liquidez, como também aumenta a rastreabilidade e a confiança entre os envolvidos nas transações.

A Allu é uma startup de serviços de assinatura de eletrônicos que percebeu uma oportunidade para trazer um serviço de fintech, entregando uma  acessibilidade maior do que os bancos tradicionais. De forma inovadora, a startup fecha de ponta a ponta a experiência do cliente com os seus serviços. Como um de seus produtos, oferece assinaturas de eletrônicos, como um “empréstimo imobilizado”, ou seja, em vez de emprestar dinheiro para a compra de um bem, empresta o próprio produto por um preço mais acessível, normalmente, por metade do valor de compra. 

Nessa frente, assim como um banco tradicional, a fintech faz análise de perfil de crédito, passando por seis critérios de aprovação, mas com uma taxa de aprovação muito maior que as instituições financeiras tradicionais. Ao final do contrato, a fintech ainda possui a recuperação de seus ativos, com sucesso de 85% dos aparelhos inadimplentes.

“Por conta do preço mais acessível e os passos mais flexíveis da análise de risco, conseguimos aprovar mais de 80% dos clientes que chegam à empresa para assinar os produtos que oferecemos. Acredito que essa análise, inclusive, é um dos nossos grandes diferenciais, que torna o nosso negócio mais acessível ao público e, quem sabe, como um futuro braço de serviços, para empresas parceiras da Allu", afirma Pedro Santanna, COO da Allu.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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