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Porto de Santos quer aumentar capacidade de hidrelétrica própria para produzir hidrogênio verde

Projeto de melhoria na hidrelétrica, por meio de parceria público-privada, prevê também a reforma de cerca de 70 casas em estilo colonial inglês no entorno da unidade geradora

1 jul 2024 - 19h05
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RIO - O diretor presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, disse nesta segunda-feira, 1º, que a administração portuária planeja aumentar a capacidade de geração da hidrelétrica do porto para 29 GW, para gerar energia limpa visando a produção de hidrogênio verde. Segundo Pomini, a hidrelétrica do Porto de Santos, construída ainda sob a administração da família Guinle, produz 15 GW, mas somente 7 GW são consumidos pela estrutura atualmente, sendo o restante enviado para o sistema.

"Além da eletrificação do cais, queremos gerar hidrogênio verde para o Porto de Santos. Produzir hidrogênio requer energia limpa. E o porto tem hoje energia sendo distribuída para a rede", disse Pomini. O executivo falou no seminário "Ocean Dialogues", organizado pelo Pacto Global da ONU e Porto do Açu na Casa G-20, na zona sul do Rio de Janeiro.

O projeto de melhoria na hidrelétrica do Porto de Santos, que deve ocorrer por meio de parceria público-privada (PPP), prevê, também, a reforma de cerca de 70 casas em estilo colonial inglês no entorno da unidade geradora. Ele não mencionou prazos.

Usina hidrelétrica do Porto de Santos gera energia para todo o terminal
Usina hidrelétrica do Porto de Santos gera energia para todo o terminal
Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO / Estadão

Outras iniciativas na agenda ESG do Porto de Santos, segundo Pomini, são ampliar a vigilância ambiental na área e diminuir tarifas para navios com selos verdes a fim de reduzir as emissões de carbono das atividades do Porto. Hoje, essa atividade gera 180 mil toneladas de carbono ao ano, incluindo as de navios e de caminhões que acessam a área, cerca de 20 mil veículos por dia.

"Temos a meta de emissões líquidas zero em 2050, mas acho que, articulados, conseguimos atingir essa meta com uma data mais promissora, talvez 2040?, afirmou.

Estadão
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