Poupança: por que optar por outros tipos de investimentos?
Investimento preferido dos brasileiros, a poupança é uma das aplicações que apresenta a pior rentabilidade, mesmo em tempos de inflação alta.
A caderneta de poupança costuma ser a primeira aplicação realizada por brasileiros e funciona como uma porta de entrada para outros tipos de investimento, sejam eles de renda fixa ou renda variável.
E, apesar da sua popularidade, este é um investimento que possui uma rentabilidade mais baixa que outras opções de renda fixa. Além disso, muitas pessoas voltaram a considerar essa categoria de investimentos por conta das elevações da taxa Selic, que é o principal indicador de performance de rentabilidade do investimento.
Veja abaixo como os rendimentos da poupança se comportam.
- Quando a taxa Selic estiver maior do que 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês, acrescido de Taxa Referencial (TR);
- Quando a taxa Selic estiver menor do que 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa Selic, acrescida de Taxa Referencial (TR).
Depois de alguns anos, a Taxa Referencial deixou de ser zerada e seu valor é atualizado diariamente pelo Banco Central. Mas, ainda assim, esse indicador não aplica muita diferença para o investimento. Há inclusive estudos para uma possível mudança na caderneta de poupança a longo prazo.
Segundo o site Minhas Economias, a rentabilidade anual da poupança foi de 2,94% ao ano. E isso porque o ano passado foi o primeiro em quatro anos que a caderneta de poupança apresentou alta em seu rendimento.
Por isso, caso esteja reconsiderando investir na poupança, esqueça! Aposte em outros tipos de investimento de renda fixa que renderão muito mais.
Mas caso a sua resistência seja pelo fato da facilidade em resgatar o dinheiro da poupança, invista em bancos ou carteiras digitais que rendem 100% do CDI ou acima disso, só por deixar o seu dinheiro parado na conta.
Por fim, reveja suas expectativas e procure investimentos que de fato possam apresentar algum lucro para você, sejam eles de curto, médio ou longo prazo!
Fontes: Valor Investe e Estadão.