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Prazo para estudo sobre nova hidrelétrica em Roraima é ampliado para até 2023

17 abr 2020 - 14h06
(atualizado às 14h22)
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Os prazos para conclusão de estudos técnicos sobre a hidrelétrica de Bem Querer, em Roraima, um projeto com investimentos estimados em 6 bilhões de reais, foram prorrogados para até meados de 2023 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Ambientalistas protestam em frente à sede da Aneel, em Brasília (DF), contra instalação de novas hidrelétricas 
20/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes
Ambientalistas protestam em frente à sede da Aneel, em Brasília (DF), contra instalação de novas hidrelétricas 20/04/2010 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento, considerado controverso por ambientalistas, deverá agora ser entregue pela estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até o final de julho de 2023, segundo despacho da Aneel no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O novo cronograma frustra expectativas anteriores do governo de que a usina pudesse ter a concessão licitada em 2021.

A hidrelétrica de Bem Querer, projetada para ser instalada no rio Branco, deverá ter capacidade instalada de 650 megawatts.

O projeto, no entanto, sofre críticas por parte de ambientalistas por prever uma grande área alagada na região Amazônica para formação do reservatório --519 quilômetros quadrados.

A área do reservatório previsto é praticamente igual ao total alagado pela usina de Belo Monte, no Pará, que tem uma potência muito maior, de mais de 11 mil MW.

Além da conclusão dos estudos técnicos de viabilidade, a usina ainda precisará passar por processo de licenciamento ambiental antes de ser colocada em leilão e ter a concessão oferecida a investidores.

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