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Preço do azeite sobe mais de 50% em 12 meses: por que produto está tão caro?

Em um ano, os preços médios da garrafa do produto, de 250 ml, subiram 51,4%, enquanto os da garrafa de 500 ml, aumentaram 43%

26 mar 2024 - 12h44
(atualizado às 13h13)
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A alta dos preços do azeite é mundial, tendo a Europa e a América do Sul com alguns dos mercados mais afetados.
A alta dos preços do azeite é mundial, tendo a Europa e a América do Sul com alguns dos mercados mais afetados.
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O azeite ficou mais caro nos supermercados e hipermercados de todo o País. Em 12 meses, os preços médios da garrafa do produto extra virgem, de 250 ml, subiram 51,4%, enquanto os da garrafa de 500 ml aumentaram 43%.

Entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, as embalagens menores de azeite saíram de R$ 20,03 para R$ 30,33. Já as maiores, de R$ 31,58 para R$ 45,17. As informações são de um levantamento da consultoria Horus, marca do ecossistema da Neogrid, especializada em pesquisa de mercado.

Feito com base na análise de 500 milhões de notas fiscais por mês registradas em todo País, o levantamento ainda aponta que o preço do produto virgem, de 250 ml, subiu 25%, enquanto a embalagem de 500 ml, registrou alta de 48,3% no mesmo período. 

A embalagem de 500 ml, que era vendida em média por R$ 26,93 em fevereiro de 2023, chegou a R$ 39,93 em fevereiro de 2024. Levantamento preliminar da consultoria mostra que nos primeiros 21 dias de março, os preços médios da embalagem de 500 ml de azeite virgem eram ainda maiores, de R$ 43,37.

Por que o azeite está tão caro?

A alta dos preços do azeite é mundial, tendo a Europa e a América do Sul com alguns dos mercados mais afetados. Entre as principais causas para a alta estão: os efeitos do aquecimento global que afetaram diretamente a produção de azeite, uma vez que as oliveiras não reagem bem às secas e as altas temperaturas; e fenômenos como o El Ninõ. 

No caso do El Ninõ, o fenômeno derrubou em 20% a produção mundial de azeite. Ao invés de 3,3 milhões de toneladas, foram produzidas 2,7 milhões de toneladas, de acordo com o Conselho Internacional de Azeite Olive (IOC, sigla em inglês). Com isso, as exportações foram impactadas e o Brasil reduziu suas compras de 100 mil toneladas de azeite em 2022, para 80 mil toneladas, em 2023.

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Fonte: Redação Terra
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