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Preços ao consumidor da China aceleram com distúrbios climáticos; demanda continua fraca

9 ago 2024 - 07h55
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Os preços ao consumidor da China subiram a uma taxa ligeiramente mais alta do que a esperada em julho, em parte devido a distúrbios climáticos no fornecimento de alimentos, enquanto a deflação ao produtor persistiu, mantendo as tendências de consumo subjacentes do país em um desafio para as autoridades.

O frágil consumo na China tem sido um dos principais focos de Pequim, uma vez que a fraca demanda interna prejudica a segunda maior economia do mundo, enquanto a atividade industrial encolhe.

O índice de preços ao consumidor teve alta de 0,5% em julho em relação ao ano anterior, o maior nível em cinco meses, ante o aumento de 0,2% em junho, informou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira (horário local, noite de quinta pelo horário de Brasília), superando o avanço de 0,3% projetado em uma pesquisa da Reuters com economistas.

Em uma base mensal, o índice subiu 0,5%, contra uma queda de 0,2% em junho e uma previsão de aumento de 0,3%.

As altas temperaturas e as chuvas em algumas áreas no mês passado aumentaram os preços dos alimentos, contribuindo em parte para a alta da inflação, disse Dong Lijuan, estatístico do escritório.

Os preços dos alimentos passaram de uma queda anual de 2,1% em junho para a estabilidade em julho, quando também cresceram 1,2% em relação ao mês anterior, contra uma queda de 0,6% em junho.

"Há um forte contraste entre o índice de preços de alimentos e o de produtos não-alimentícios... nenhum dos outros bens e serviços apresentou movimentos inflacionários, o que não sugere nenhum sinal de aumento na demanda interna", disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

A fraca demanda interna tem se tornado um dos principais problemas da economia chinesa, enquanto as expectativas de uma recuperação liderada pelas exportações também foram prejudicadas pelo aumento das tensões comerciais com o Ocidente, pelas tarifas sobre produtos chineses e pelos temores de uma recessão nos Estados Unidos.

O núcleo da inflação, excluindo os preços voláteis de alimentos e combustíveis, subiu 0,4% em relação ao ano anterior em julho, abaixo dos 0,6% registrados em junho.

Os consumidores têm, em grande parte, evitado incentivos para reavivar o consumo, uma vez que uma prolongada retração no setor imobiliário, a insegurança no emprego e uma série de dívidas governamentais os inibem de comprar itens de grande porte.

Os dados ainda mostraram que o índice de preços ao produtor caiu 0,8% em julho em relação ao ano anterior, permanecendo inalterado na base mensal e acima da expectativa de queda de 0,9%.

Os líderes chineses prometeram no mês passado que as medidas de estímulo necessárias para atingir a meta de crescimento econômico deste ano, de cerca de 5%, serão direcionadas aos consumidores.

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