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Prejuízo do Grupo Pão de Açúcar sobe 146% e chega a R$ 425 milhões no 2º trimestre

Apesar de cenário econômico, empresa registrou avanço de 6,4% nas vendas em lojas que estavam abertas havia mais de um ano

26 jul 2023 - 22h40
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O Grupo Pão de Açúcar apresentou um prejuízo líquido consolidado aos controladores de R$ 425 milhões no segundo trimestre de 2023. O resultado é 146% pior do que a perda registrada um ano antes. Se consideradas apenas as "operações continuadas", porém, o saldo ficou negativo em R$ 330 milhões, uma piora de 54,6% em relação ao mesmo período de 2022.

Excluindo aquisições, efeitos do câmbio e gasolina, as vendas em base comparável subiram 6,5 por cento
Excluindo aquisições, efeitos do câmbio e gasolina, as vendas em base comparável subiram 6,5 por cento
Foto: Wikimedia Commons / Estadão

O Ebitda ajustado consolidado ficou em R$ 257 milhões, alta de 7,4%. Enquanto isso, o mesmo indicador para o GPA Brasil foi de R$ 299 milhões, com queda de 3,1%. Já a receita líquida foi de R$ 4,7 bilhões, com alta 13,5% sobre o mesmo período de 2022.

"A contínua evolução do lucro bruto é resultado, principalmente, dos avanços nos pilares estratégicos com a recuperação de volume do formato premium, através do aumento da penetração de perecíveis; da revisão de sortimento finalizada na bandeira Pão de Açúcar, da melhora das negociações comerciais e da redução da quebra mesmo com maior participação do perecível", afirma a companhia.

A margem Ebitda ajustada, que mostra eficiência operacional, porém, caiu 0,3 p.p., para 5,4%, enquanto do GPA Brasil a queda foi de 1,1 p.p., para 6,3%.

Vendas avançam

Com uma receita líquida de R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre de 2023, que representou alta 13,5% sobre o mesmo período de 2022, o GPA viu suas vendas crescerem no período. No conceito "mesmas lojas", que considera os pontos comerciais que já estavam abertos um ano antes, o avanço foi de 6,4%.

"Mesmo com um cenário de arrefecimento do mercado, registramos um crescimento das vendas mesmas lojas de 6,4%, com um crescimento de 8,6% no Pão de Açúcar, alavancado pela estratégia de aumento da penetração da categoria de perecíveis, resultado da melhoria da qualidade do sortimento com competitividade", afirma o CEO da companhia, Marcelo Pimentel, em nota sobre os resultados.

No Pão de Açúcar, os destaques foram os aumentos nas categorias de frutas, legumes e verduras e açougue, após uma série de ajustes ao longo dos últimos trimestres. A participação dos perecíveis na receita da bandeira apresentou aumento de 1 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano passado.

Nesse trimestre também houve a conclusão da revisão de sortimento iniciada no fim de 2022, que resultou na diminuição de aproximadamente 10% dos itens que a empresa vendia. Houve redução de estoque mesmo com o aumento da venda.

Nas bandeiras Mercado Extra e Compre Bem, o crescimento de vendas mesmas lojas foi de 3,5%, com alta de 7,1% da bandeira mercado Extra, contrabalanceado pela regressão da bandeira Compre Bem, "está última impactada por menores volumes após o reposicionamento comercial iniciado em junho de 2022, com objetivo de tornar a bandeira mais lucrativa", afirma a empresa. O Compre bem está em processo de conversão para a bandeira Mercado Extra, lembra a companhia.

No formato de Proximidade, houve crescimento de 15,5%, alavancado pela performance das novas lojas. Na comparação mesmas lojas, houve alta de 5,8%.

Expansão

No segundo trimestre, foram inauguradas 23 lojas, sendo 20 lojas do formato Minuto Pão de Açúcar e 3 do formato Mini Extra. No primeiro semestre do ano, portanto, a rede adicionou 29 novas lojas ao seu portfólio.

O projeto de expansão do GPA já conta com 101 lojas inauguradas desde o início de 2022. As novas lojas contribuíram com R$ 1,7 bilhão de venda incremental neste mesmo período, sendo R$ 509 milhões no segundo trimestre de 2023.

Estadão
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