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Ford se desculpa e fala em tolerância zero contra assédio

22 dez 2017 - 15h42
(atualizado às 16h06)
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O presidente-executivo da Ford Motor, Jim Hackett, pediu desculpas aos funcionários da montadora por acusações detalhadas em reportagem do jornal The New York Times de que as gerências de duas unidades da empresa em Chicago não responderam adequadamente a queixas de assédio sexual.

Presidente-executivo da Ford, James Hackett, durante coletiva de imprensa na sede da companhia em Dearborn, EUA
22/05/2017 REUTERS/Rebecca Cook
Presidente-executivo da Ford, James Hackett, durante coletiva de imprensa na sede da companhia em Dearborn, EUA 22/05/2017 REUTERS/Rebecca Cook
Foto: Reuters

Em uma carta aberta na quinta-feira, Hackett descreveu sua experiência nesta semana lendo relatos de mulheres sobre os incidentes que ocorreram durante muitos anos como algo "de embrulhar o estômago".

Vários homens proeminentes na política, entretenimento e meios de comunicação caíram por alegações de má conduta sexual nos últimos meses.

"Quero aproveitar esta oportunidade para dizer que sinto muito por qualquer caso em que colegas sofreram assédio ou conduta discriminatória", escreveu Hackett na carta.

A Reuters não confirmou de modo independente a reportagem do The New York Times.

Hackett, que assumiu o cargo na Ford em maio, disse que há tolerância zero para o assédio e prometeu que não haverá retaliações contra quem denunciar.

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