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Presidente do BC da China diz que FMI deveria usar SDRs para lidar com pandemia

16 jul 2020 - 11h42
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O presidente do banco central da China, Yi Gang, afirmou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deveria usar os Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) na resposta à pandemia de coronavírus.

Presidente do Banco do Povo da China (PBOC), Yi Gang, participa de coletiva de imprensa sobre o desenvolvimento econômico da China antes do 70º aniversário da fundação da República Popular da China, em Pequim, em 24 de setembro de 2019. REUTERS/Florence Lo
Presidente do Banco do Povo da China (PBOC), Yi Gang, participa de coletiva de imprensa sobre o desenvolvimento econômico da China antes do 70º aniversário da fundação da República Popular da China, em Pequim, em 24 de setembro de 2019. REUTERS/Florence Lo
Foto: Reuters

Os SDRs são um ativo de reserva internacional criado pelo FMI em 1969 para complementar as reservas oficiais dos membros do Fundo. Seu valor é baseado em uma cesta de cinco moedas --dólar norte-americano, o euro, renminbi chinês, iene japonês e libra esterlina.

Uma distribuição geral de SDRs aumentaria as reservas cambiais de todos os membros e seu poder de compra, disse Yi Gang em artigo publicado no jornal Financial Times desta quinta-feira.

"Seria uma resposta rápida, prática, justa e eficiente para esta crise única", escreveu Yi.

Yi afirmou que a distribuição de SDR ajudaria especialmente a sustentar países em desenvolvimento inadequadamente cobertos por redes de segurança financeira ou linhas de swap cambial.

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