Presidente do Bradesco sabia sobre ações ilícitas, diz PF
A Polícia Federal afirma em seu relatório de indiciamento contra executivos do Bradesco que o presidente do banco, Luiz Trabuco, era informado sobre as ações ilícitas realizadas no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Federais). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O jornal informa que, segundo a PF, os donos da empresa acusada se reuniam com ex-integrantes do Carf e auditores da Receita Federal para negociar com o Bradesco a contratação para atuar no processo do banco no Carf, que envolvia a cobrança de R$ 2,7 bilhões em dívidas com a Receita.
Intermediações telefônicas realizadas pela Polícia, deram detalhes sobre as conversas do grupo já denunciado com intermediários do Bradesco.
O indiciamento de Trabuco e de outras nove pessoas se baseia nessas intercepções.
Outro lado
O Bradesco negou na terça-feira (31) que tenha contratado serviços oferecido pelo grupo investigado na operação Zelotes.
O banco afirmou em comunicado que foi derrotado por seis votos a zero em julgamento do Carf e que Trabuco não participou de qualquer reunião com o grupo citado.