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Pressionada pelas alta da Selic e queda na poupança, Caixa eleva juros para compra de imóveis

O reajuste de 1 a 2 pontos percentuais vale desde 2 de janeiro para os novos contratos

7 jan 2025 - 16h55
(atualizado às 18h42)
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As mudanças feitas pela Caixa atingem apenas os financiamentos de imóveis acima de R$ 350 mil.
As mudanças feitas pela Caixa atingem apenas os financiamentos de imóveis acima de R$ 350 mil.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

A Caixa Econômica Federal elevou os juros do financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). As taxas subiram de 1 a 2 pontos percentuais, dependendo da modalidade. O reajuste vale desde 2 de janeiro para os novos contratos.

Até dezembro de 2024, a Caixa oferecia como taxa de juros a Taxa Referencial (TR), mais 8,99% a 9,99% ao ano. Desde o início do ano subiu para TR mais 10,99% a 12% ao ano. Em outra linha, a taxa praticada era de remuneração da poupança mais 3,10% a 3,99%, que agora foi elevada para poupança mais 4,12% a 5,06% ao ano. 

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre de dois fatores: alta da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, e falta de recursos na caderneta de poupança, utilizada para concessão de empréstimos imobiliários – cerca de 70% dos recursos para o crédito habitacional vêm das cadernetas de poupança.

No primeiro caso, desde setembro, o Banco Central (BC) elevou a Selic de 10,5% para 12,25%. No segundo caso, o mercado imobiliário enfrenta o aumento nos saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovadas no início de 2024.

Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados. Na prática, a elevação dos juros tende a esfriar as compras e as vendas de imóveis no País nos próximos meses.

De acordo com a Caixa, as mudanças atingem apenas os financiamentos ligados ao SBPE, destinados a moradias de médio e alto padrões (acima de R$ 350 mil) e concedidos com recursos da caderneta de poupança. As linhas de crédito do Minha Casa, Minha Vida, que financiam imóveis de até R$ 350 mil a famílias que recebem até R$ 8 mil, não tiveram aumento de juros.

Fonte: Redação Terra
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