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Profissionais com ensino superior têm maiores salários, aponta BNE

Diferença salarial pode variar de 9% a 22% de acordo com os dados divulgados pela plataforma

17 jul 2024 - 06h10
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Foto: Freepik

Uma pesquisa realizada pelo Banco Nacional de Empregos (BNE) aponta que os profissionais com ensino superior têm salários maiores do que os profissionais que não têm.  Segundo os dados, a diferença salarial entre quem tem o ensino médio e ensino superior para funções como vendedor é de 22,01%. Para assistente de marketing a variação chega a 16,76%, analista de RH 14,03%, assistente financeiro 11,83% e assistente administrativo 9,69%.

Segundo José Tortato, COO do BNE, a diferença na remuneração reflete a valorização do profissional no mercado de trabalho pela qualificação e conhecimentos adquiridos. 

“Além da valorização salarial, os profissionais que têm ensino superior completo desfrutam de benefícios como melhores oportunidades de carreira e maior estabilidade”, diz.

Outra pesquisa que mostra a diferença entre os dois grupos foi divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o Cempre (Estatísticas do Cadastro Geral de Empresas), em 2022, o Brasil contava com 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, 63 milhões de pessoas ocupadas, sendo 50,2 milhões (80,0%) como pessoal ocupado assalariado e 12,5 milhões (20%) na condição de sócios e proprietários.

Entre as pessoas ocupadas assalariadas, 76,6% não tinham nível superior e receberam, em média, R$ 2.441,16, enquanto os 23,4% com ensino superior receberam, em média, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais.

Cursos complementares

Outra forma de garantir melhores colocações no mercado de trabalho é a realização de cursos livres ou de especialização, por exemplo. 

“Além do ensino superior, o profissional deve buscar se manter atualizado com as últimas tendências e tecnologias, desenvolver e aprimorar habilidades e conhecimento. Para isso, os cursos livres, de curta ou média duração são ótimas opções”, comenta Michele Estevam, coordenadora de projeto da UEMP.

Além da valorização do currículo, a realização pessoal também é importante. É o que conta Aretha Gomes, de 37 anos, que afirma que o maior benefício é o conhecimento. 

“Todo profissional deve buscar atualizações e especializações para não se tornar um profissional obsoleto e desinformado.”

Formada em contabilidade, Aretha diz que por meio dos investimentos em sua formação, hoje ela consegue escolher onde quer trabalhar. 

“Tem sido bem positivo investir tempo e recursos na minha formação, consegui quase dobrar de salário de um emprego para outro e sempre me oferecem novas oportunidades. Hoje, graças ao conhecimento e experiência, posso escolher onde vou trabalhar”.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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