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Programa com passagens aéreas por R$ 200 deve começar em agosto, diz ministro

Anteriormente, o ministro chegou a dizer que o programa estaria finalizado até julho; veja critérios para participar do programa

11 abr 2023 - 16h53
(atualizado às 18h15)
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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que o programa Voa, Brasil, com venda de passagens aéreas por R$ 200, deve ser implementado em agosto deste ano. Anteriormente, o ministro havia dado o mês de julho como prazo para o programar passar a valer.

Ao jornal O Globo, França disse que a iniciativa deve ser anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, as principais companhias do Brasil, Gol, Azul e Latam, já aderiram ao programa.

O valor de R$ 200 se refere a cada trecho de vôo. Segundo França, a ideia é ocupar os assentos ociosos, que não são ocupados durante a baixa estação. Assim, a princípio o programa não deve contar com subsídio federal.

Segundo o ministro, cerca de 21% das cadeiras em voos ficam vazias em meses da baixa temporada. A meta do programa é ocupar, inicialmente, 5% desses assentos ociosos e depois passar para 10%.

A venda das passagens ocorrerá dentro das próprias páginas das companhias aéreas. O público atendido pelo programa pagará cerca de 30% da tarifa média de uma passagem aérea no Brasil para destinos nacionais - em 2022, esse valor ficou em R$ 635,76, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Terão direito a aderir ao programa pessoas aposentadas, estudades e de baixa renda.

Veja abaixo os requisitos para comprar passagem aérea a R$ 200:

  • Funcionários públicos e aposentados que recebam até R$ 6.800;
  • Estudantes cadastros no Fies ou bolsistas;
  • Pessoas inscritas no CadÚnico.

França disse ainda que já estão sendo analisadas propostas feitas por hotéis, pousadas e locadoras de veículos para atrair este novo público durante a baixa temporada.

Fonte: Redação Terra
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