Programa de carro popular do governo Lula já usou 60% dos recursos disponíveis, diz jornal
Até o momento 9 montadoras já pediram adesão ao projeto criado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Os recursos solicitados pelas montadoras que aderiram ao programa de veículos populares lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já chegam a 60% do teto disponível, totalizando R$ 300 milhões. Os números foram divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo, 18.
Um novo balanço sobre o programa deve ser divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), na segunda-feira.
Até a semana passada, 9 montadoras pediram adesão ao programa, são elas: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. No total, 266 versões de 32 modelos foram colocadas à disposição dos consumidores com descontos que variam entre R$ 2 mil e R$ 8 mil.
A lista com os modelos e o valor do desconto pode ser conferida no site do MDIC. Ela é atualizada conforme indicação das montadoras pela inclusão de novos modelos.
Ônibus e caminhões
O crédito para renovação da frota de caminhões foi solicitado por 10 montadoras, com volume total de R$ 100 milhões - o equivalente a 14% do teto de R$ 700 milhões em créditos tributários para o segmento. As montadoras interessadas foram Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.
Já no caso dos ônibus, nove fabricantes aderiram ao programa, são elas: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os recursos solicitados são R$ 90 milhões, ou 30% do teto disponível, que é de R$ 300 milhões.