Projeto com espaço para escritório em casa se torna quase obrigação
Construtoras apostam em desenhos mais flexíveis em que o cliente tenha a possibilidade de escolha
Dentro da construtora Setin, focada em produtos residenciais de alto padrão, o momento pós-pandemia reforçou ainda mais um mantra interno da companhia, afirma Bianca Setin, diretora de Operações da incorporadora. "O cliente precisa ter o poder de escolha", afirma a executiva. O que significa, portanto, que o home office é uma realidade que veio para ficar e, pela percepção de vendas de alguns agentes do mercado financeiro, não deve mais voltar a como era no passado recente, antes de 2020, quando o coronavírus varreu o mundo.
Mais do que isso, segundo Bianca, a flexibilidade dos projetos vendidos pela empresa permite, por exemplo, que em uma mesma planta existam dez opções diferentes de propostas. A depender se a preferência é pela suíte master, dois ou três quartos.
'Antigo' normal
Apesar de concordar que o trabalho fluído é uma realidade, ela também percebe, muito pela experiência com a sua própria equipe de trabalho, que ainda existe o grupo que prefere voltar para o escritório. "Nem sempre estar sempre em casa e não estar 100% disponível para o filho porque está trabalhando, de repente, é positivo." Para a executiva, essa corda bamba entre casa ou escritório ainda poderá mudar daqui para frente.