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Projeto de militares terá aumento do tempo de serviço, confirma ministro

Segundo general Carlos Alberto Santos Cruz, a proposta de reforma da Previdência dos militares também vai tratar da contribuição de pensionistas, como havia antecipado o 'Estado'; texto ainda está em discussão com a equipe econômica do governo

16 mar 2019 - 17h10
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BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto Santos Cruz, afirmou neste sábado, 16, que o projeto de lei a ser enviado ao Congresso para mudar as regras de aposentadoria de militares tratará do aumento do tempo de serviço e do porcentual de contribuição e taxação de pensionistas.

O Estado havia antecipado que a proposta entregue pelo Ministério da Defesa previa a ampliação do tempo mínimo de permanência na carreira de 30 para 35 anos. Pela proposta, acontribuição previdenciária sobe dos atuais 7,5% para 10,5%e passa a ser cobrada de todos, incluindo alunos de escolas miliares, recrutas e pensionistas. O desconto referente a assistência médica e pensões passa para 14%.

O texto, ainda em discussão com a equipe econômica do governo, deve ser apresentado aos parlamentares até quarta-feira, dia 20.

General Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo
General Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

Segundo Santos Cruz, que participou de almoço na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), neste sábado, é preciso confiar que os parlamentares vão aprovar a proposta. "Agora temos que confiar que a Câmara vai aprovar com aperfeiçoamentos", afirmou o ministro.

Sem uma base aliada consolidada, o ministro também disse não ver problemas em parlamentares indicarem nomes para preencher cargos no governo, o que tem sido reivindicado por deputados. "Não tem problema nenhum ter indicações políticas, mas tem que ser com capacidade técnica e alinhamento", disse.

Mais cedo, o senador Marcos do Val (PPS-ES) afirmou que o encontro serviu para "unir os Poderes", pois o povo brasileiro quer mudanças.

Estadão
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