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PSDB quer mudança no texto sobre Previdência, diz relator

Segundo o relator Oliveira Maia, as questões levantadas pelos tucanos dizem respeito aos servidores públicos que entraram antes de 2003

28 nov 2017 - 12h11
(atualizado às 12h18)
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O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta terça-feira que o PSDB tem trazido algumas solicitações para alterar o texto da matéria e que pretende abrigar da melhor forma possível a "demanda da base", mas apenas se isso assegurar apoio concreto para a votação.

Deputado Arthur Oliveira Maia durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto
18/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputado Arthur Oliveira Maia durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto 18/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Segundo Oliveira Maia, as questões levantadas pelos tucanos dizem respeito aos servidores públicos que entraram antes de 2003 e "que se alega não ter regra de transição".

"Obviamente temos a condição de fazer texto que abrigue da melhor forma possível as demandas parlamentares. Isso vale para PSDB e todos os partidos da base", disse ele a jornalistas após participar de reunião na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Agora, de fato, o que é que contribui para votos? Essa conta agora é que tem que ser feita", acrescentou o relator.

As conversas sobre o texto ressaltam o árduo caminho que o governo tem pela frente para garantir sua aprovação na Câmara, onde precisa do apoio de pelo menos 308 deputados, mesmo após a apresentação na semana passada de uma proposta desidratada para a reforma, com economia fiscal de cerca de 60 por cento do inicialmente pretendido pelo governo.

O líder do governo na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que é necessário ponderar o que de fato pode ser atendido, respeitando o norte da proposta de diminuir privilégios.

"Acho que é legítimo toda categoria colocar suas demandas. Aquilo que é possível ser atendido é uma outra coisa", afirmou.

Mais cedo, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, que também participou do encontro, reforçou pedido para que mulheres da corporação tenham tratamento diferenciado quanto à idade mínima para aposentadoria.

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