Quais são os países com as maiores reservas internacionais do mundo? Qual é a posição do Brasil?
Reservas internacionais são ativos externos mantidos pelas autoridades monetárias dos países que estão prontamente disponíveis, segundo definição do FMI
O país que mantém o maior volume de reservas internacionais é a China, com US$ 3,3 trilhões, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em seguida aparece o Japão, com U$ 1,2 trilhão. O Brasil ocupa a 9ª posição, com US$ 346,4 bilhões.
As reservas internacionais são ativos externos mantidos pelas autoridades monetárias dos países que estão prontamente disponíveis, segundo definição do FMI. Eles são compostos, entre outros, por moedas estrangeiras, direitos especiais de saque e ouro. Elas podem ser usadas em desequilíbrios de pagamentos internacionais e controlar o preço da moeda. Confira abaixo a lista dos 50 países do mundo com maior volume de reservas, segundo o FMI.
Brasil
Segundo o Banco Central, a manutenção de reservas internacionais pelo Brasil tem como principal finalidade a proteção contra turbulências internacionais, tais como crises no câmbio. Ter reservas internacionais significa que, mesmo com problemas econômicos mundiais, o Brasil terá os dólares necessários para que suas empresas cumpram os acordos de comércio que já fizeram com outros países, por exemplo, entre outras finalidades.
Quem cuida das reservas internacionais é o Banco Central. A composição é feita por meio de títulos (tais como promessas de pagamento de outros países), dinheiro em dólar, euro e outras moedas, além de ouro. A decisão de como os valores das reservas internacionais são usadas é do Banco Central.
Salto das reservas
Dados do Banco Central indicam que o Brasil mantém reservas internacionais há mais de 50 anos. Dados do Banco Central -que contabilizam todas as reservas, inclusive ouro, diferentemente do FMI, que exclui o metal das contas- indicam que, ao final de 2024, as reservas internacionais do Brasil totalizavam US$ 329,73 bilhões, volume menor que o observado no final de 2023, de US$ 355,03 bilhões.
O motivo para essa queda, segundo relatório do BC, foram as operações de venda de dólares no mercado interno, realizadas no último trimestre do ano passado. Dados de março deste ano indicam que as reservas caíram ainda mais, e chegaram a US$ 336,157 bilhões.
