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Quase metade dos idosos no mundo não recebe aposentadoria

No Brasil, os dados indicam que 86,3% das pessoas com idade para se aposentar recebem algum tipo de benefício

1 out 2014 - 14h49
(atualizado às 15h07)
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<p>No Brasil,&nbsp;os idosos no&nbsp;somam 26,3 milh&otilde;es de pessoas, ou 13% da popula&ccedil;&atilde;o,&nbsp;segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios, do IBGE</p>
No Brasil, os idosos no somam 26,3 milhões de pessoas, ou 13% da população, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE
Foto: Getty Images

Pelo menos 48% das pessoas em todo o mundo, com idade para se aposentar, não recebem nenhum tipo de benefício, enquanto os 52% que têm acesso a algum provento não obtém o valor adequado. É o que indica o estudo divulgado nesta terça-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em razão do Dia do Idoso.

No Brasil, os dados indicam que 86,3% das pessoas com idade para se aposentar recebem algum tipo de benefício. Os idosos no País somam 26,3 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 13% da população. A expectativa é que esse percentual aumente e que, em 2060, chegue a 34%, segundo previsão do IBGE.

A instituição alerta que a maior parte dos homens e mulheres idosos, em todo o planeta, não têm renda garantida ou direito à aposentadoria e precisa continuar trabalhando como pode, geralmente recebendo pouco e em situações precárias. Setecentos milhões de pessoas no mundo têm 60 anos de idade ou mais e o número pode dobrar até 2030, segundo dados das Nações Unidas.

O estudo mostra que, nos últimos anos, muitos países de média e baixa renda expandiram consideravelmente a cobertura previdenciária com a concessão de pensões sociais financiadas por impostos. O levantamento foi feito em 178 países e aponta que mais de 45 deles alcançaram cobertura previdenciária de 90%, enquanto mais de 20 países, considerados em desenvolvimento, alcançaram ou estão perto da cobertura previdenciária universal.

Os avanços mais expressivos, segundo a pesquisa, ocorreram em países como China, Tailândia, Timor Leste e Tunísia, onde a cobertura previdenciária passou de cerca de 25% para mais de 70% em apenas uma década. “Pensões financiadas por impostos têm um papel importante na expansão da cobertura previdenciária, já que garantem um nível básico de proteção para os que não recebem pensão por tempo de contribuição”, informou a OIT.

A entidade destaca, entretanto, que, tão importante quanto expandir a cobertura previdenciária é o pagamento adequado de benefícios, uma vez que homens e mulheres idosos têm o direito de se aposentar com dignidade.

Agência Brasil Agência Brasil
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