Quem é o CEO mais bem pago do Brasil?
Executivo do Itaú Unibanco lidera lista com salário anual de R$ 67,7 milhões
Os CEOs ganham em média R$ 15,3 milhões por ano no Brasil, segundo dados levantados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Considerando as empresas listadas na B3, o topo do ranking é liderado por Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, com salário anual de R$ 67,7 milhões.
Com mais de 22 anos de experiência no banco, Maluhy, de 48 anos, ocupa o mais alto cargo da instituição desde fevereiro de 2021. Como descreve em sua página no Linkedin, o executivo ingressou Itaú Unibanco em 2002 --quando tinha 26 anos-- e ocupou diversas posições de liderança.
Maluhy é formado em administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). É casado, pai de três filhos e jogador de tênis.
A lista dos CEOs mais bem pagos também inclui executivos de empresas de setores variados, como saúde, alimentos e mineração. Veja abaixo os 20 executivos mais bem pagos do Brasil em 2023:
- Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco) – R$ 67.705.740
- Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima (Hapvida) – R$ 67.413.422
- Gilberto Tomazoni (JBS) – R$ 58.100.000
- Eduardo Bartolomeo (Vale) – R$ 52.600.000
- Roberto Monteiro (Prio) – R$ 40.600.000
- Marcelo Melchior (Nestlé Brasil) – R$ 36.450.000
- Miguel Galuccio (PetroRio) – R$ 33.900.000
- Rubens Ometto (Cosan) – R$ 32.700.000
- Mauricio Bähr (Engie Brasil) – R$ 29.300.000
- Bernardo Hees (Americanas S.A.) – R$ 28.900.000
- Guilherme Cavalcanti (Eneva) – R$ 26.750.000
- Jean Jereissati (Ambev) – R$ 25.200.000
- Wilson Ferreira Junior (Eletrobras) – R$ 24.800.000
- Luiz Carlos Trabuco Cappi (Bradesco) – R$ 24.100.000
- Fabio Schvartsman (Ultrapar) – R$ 22.400.000
- Octavio Lazari Junior (Bradesco) – R$ 20.300.000
- Carlos Brito (BRF) – R$ 18.600.000
- Luiz Pretti (Cargill Brasil) – R$ 17.950.000
- Henrique Braun (Coca-Cola Brasil) – R$ 17.500.000
- Frederico Curado (Embraer) – R$ 16.200.000
No extremo oposto do espectro, CEOs como Gustavo Werneck, da Gerdau Metalúrgica (R$ 879.495), e Jean Paul Prates, da Petrobras (R$ 2.754.629,80), apresentam valores modestos em comparação com o restante do ranking.
Vale destacar que a remuneração dos executivos, geralmente, não se limita aos salários fixos. Inclui ainda componentes variáveis como bônus, participação nos lucros, ações e compensações específicas, como a "quarentena" --um período de exclusividade em que o executivo não pode atuar em empresas concorrentes após deixar a organização.