Quem é o filho de George Soros que vai herdar um império bilionário?
Ele tem Ph.D. em História e possui inclinações políticas semelhantes às de seu pai
O bilionário George Soros, de 92 anos, passou o comando de seu império financeiro a seu filho Alex, de 37 anos. Ele é um dos cinco herdeiros do magnata que também atua em instituições de filantropia.
Alexander, "Alex", é o segundo mais novo da família de Soros e controlará uma fortura avaliada em US$ 25 bilhões, ou na cotação desta segunda-feira, 12, cerca de R$ 122 bilhões.
Húngaro de nascimento, Soros, o patriarca da família, ficou bilionário no mercado financeiro, mas tem direcionado a fortuna da família desde os anos 1990 para fortalecer a democracia em dezenas de países. O bilionário também é um dos maiores doadores do partido Democrata nos Estados Unidos.
George Soros explicou que passou o bastão para seu filho em uma entrevista ao Wall Street Journal (WSJ) e um porta-voz confirmou a informação à BBC. O bilionário disse que seu filho "fez por merecer" para assumir o controle do fundo de investimento.
Alex tem Ph.D. em História em Berkeley e será o único membro da família no conselho de administração do Soros Fund Management, o fundo que administra os US$ 25 bilhões da família.
Alex possui, em geral, as mesmas inclinações políticas de seu pai, embora tenha relatado ao WSJ que é "mais político". Segundo ele, por exemplo, teria feito campanha contra a tentativa de Donald Trump de concorrer à reeleição em 2020; Trump acabou perdendo para Joe Biden.
"Eu gostaria muito que a política não dependesse tanto de dinheiro, mas enquanto o outro lado estiver usando (muitos recursos), nós teremos que usar também", disse Alex Soros durante a entrevista.
O filho de Soros já havia assumido o cargo de presidente do conselho da Fundação Open Society em dezembro de 2022 e também já comandava um mecanismo de financiamento para partidos políticos nos EUA.
Alex também quer incluir pautas como direito ao voto, direitos reprodutivos e igualdade de gênero, além de ter um programa mais focado nos EUA.
It's in Europe's—and the world's— interests to raise Africa's global representation by allowing the African Union to join the G20, argue Open Society President @malloch_brown and @Mo_IbrahimFdn Founder Mo Ibrahim: https://t.co/IiX1p7SA6M pic.twitter.com/XKNzBYtipL
— Open Society Foundations (@OpenSociety) June 12, 2023